O vereador Paulo Lopes (PSDB) foi um dos dois parlamentares que votou contra o projeto de Reforma da Previdência da Prefeitura de Teresina, aprovado pela Câmara Municipal nessa terça-feira (07), em regime de urgência, em primeira e segunda votação.
O tucano explicou que achou injusto o fato de o aumento da alíquota afetar apenas os servidores, deixando de fora a prefeitura. “Tivemos a questão do aumento da alíquota que saiu de 11% para 14% na parte do servidor, mas em compensação a parte do patrocinador ou da patronal, que é da prefeitura, permaneceu em 22%. Achamos injusta essa questão que penaliza apenas o servidor público”, afirmou Paulo Lopes.
“Tiveram também outras questões na estrutura do próprio órgão que sofreu algumas modificações, inclusive, na composição dos membros, que é a instância maior do IPMT, onde são tomadas as decisões”, completou Lopes.
Segundo o vereador, a prefeitura poderia ter compensado o aumento da alíquota de outra forma, concedendo um reajuste salarial, por exemplo. “Nós tivemos exemplo de alguns órgãos que deram aumento da alíquota, mas em compensação, deram aumento ao servidor e foi falado nessa Casa que haveria compensação aos servidores. Infelizmente, não chegou essa questão relacionada ao aumento do servidor ou a compensação financeira”, lamentou Paulo Lopes.
"No início do próximo ano nós vamos fazer essas cobranças para que o servidor possa, pelo menos, tirar esse prejuízo que chegou agora, um presente de Natal para os servidores de forma bem negativa”, concluiu.
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