A greve dos motoristas e cobradores de ônibus em Teresina chegou ao sexto dia nesta quarta-feira (03). Os trabalhadores reivindicam a assinatura da convenção coletiva de trabalho por parte dos empresários responsáveis pelo transporte público.
A greve é por tempo indeterminado e foi decidida após assembleia realizada na última quarta-feira (27), na sede do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transportes Rodoviários no Estado do Piauí (Sintetro-PI). De acordo com o presidente do sindicato, Ajuri Dias, os funcionários estão com dois anos sem convenção.
“Realizamos assembleia e a categoria aprovou a greve por tempo indeterminado. A pauta principal é a questão da assinatura da convenção coletiva. Assinando a convenção coletiva, a gente regulamenta a nossa jornada de trabalho, nosso salário, os benefícios, tudo é regulamentado. Nós estamos com dois anos sem convenção, não aguentamos mais”, disse Ajuri Dias.
Convenção coletiva
"É o que vai dar a segurança do trabalhador para receber o salário e benefícios dele de forma correta. Sem a convenção o empresário paga o trabalhador por hora trabalhada, onde ele trabalha três dias para ganhar uma diária. A gente ter uma segurança é preciso, pois os empresários fizeram o acordo com a prefeitura, receberam os valores devidos, receberam com os valores do salário de R$ 2.039 do motorista e paga somente o de R$ 1.941, fazendo uma jornada de três dias para ganhar uma diária de R$ 70”, disse Ajuri Dias.
Strans prevê circulação de 140 ônibus nos horários de pico durante greve
Conforme a Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (Strans), a ordem de serviço do órgão prevê a circulação de uma frota de 140 ônibus nos horários de maior circulação de usuários, compreendido no intervalo entre 6h e 9h e 17h às 20h de segunda a sexta, e entre 6h e 9h e de 12h às 15h, aos sábados. Já no horário normal devem ser disponibilizados 60 ônibus.
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