Uma situação inusitada ocorreu durante a manhã desta segunda-feira (29) na zona leste de Teresina. Um furão cruzou a Avenida Homero Castelo Branco e foi resgatado pela equipe de reportagem do GP1, que acionou o Batalhão da Polícia Ambiental.
O animal foi salvaguardado devido ao olhar atento de nossa equipe, que retornava de uma pauta. Ao perceber o espécime, os repórteres o seguiram até a Rua Professor Darcy Araújo e, para que o furão não corresse risco de vida, foi feita uma barreira e o Batalhão de Polícia Ambiental foi acionado. Toda a ação ocorreu por volta de 11h.
Uma situação inusitada ocorreu durante a manhã desta segunda-feira (29) na zona leste de Teresina. Um furão cruzou a Avenida Homero Castelo Branco e foi resgatado pela equipe de reportagem do GP1, que acionou o Batalhão de Polícia Ambiental. #PortalGP1 #GP1 #Teresina
Posted by GP1 - O 1º Grande Portal de Notícias do Piauí on Monday, November 29, 2021
De acordo com o sargento Elias, essa foi a primeira vez que a guarnição se deparou com um furão. Segundo ele, esse tipo de animal é incomum em nossa região e, provavelmente, ele estava sendo criado em cativeiro.
“Geralmente as pessoas criam esses animais em suas residências e não têm consciência de que eles não podem estar em ambientes domésticos. Dentro dessa situação, o correto, ao ver um animal silvestre, é sempre ligar para um órgão ambiental, através do 190, para que possamos fazer a contenção ou autuação”, disse o sargento.
Após o resgate, a guarnição do Batalhão da Polícia Ambiental, formada pelo sargento Elias e cabo Telmo, encaminhou o espécime ao Zoobotânico.
Mas que furão é esse?
Não se tem informações se o Furão encontrado por nossa equipe é tutelado por alguém. De acordo com o Batalhão de Polícia Ambiental, ações, no sentido de identificar os proprietários, só são possíveis através de denúncia.
O Furão pode ser de duas famílias dos Mustelidae. O primeiro, conhecido do leitor, o Mustela Putorius Furo, recorrente em erros durante partidas de futebol, não é comum por esses lados, sendo mais recorrente na Europa e América do Norte. No Brasil, o espécime mais comum é a Galictis Vittata, que é encontrado em países da América Central e do Sul, principalmente México, Brasil e Bolívia, de acordo com o ICMBio.
Para ser criado em residências, o animal precisa ser registrado pelo Instituo Brasileiro do Meio Ambiente dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA).
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