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Teresina - Piauí

Polícia Federal autua 6 empresas de segurança clandestinas em Teresina

Também houve a autuação de 4 empresas que contratavam os serviços dessas prestadoras clandestinas.

A Polícia Federal no Piauí autuou seis empresas de segurança privada durante a “Operação Segurança Legal”, que foi deflagrada na tarde desta quinta-feira (26), em Teresina. Também foram autuadas quatro empresas que contratavam os serviços dessas instituições clandestinas.

Em entrevista ao GP1 na manhã desta sexta-feira (26), o delegado Ronaldo Prado, chefe da Delegacia de Controle de Segurança Privada da PF no Piauí, explicou que o objetivo da operação foi coibir a atuação de empresas de vigilância clandestinas na capital piauiense e ressaltou a importância da contratação de prestadoras de serviço legalizadas.


Foto: Alef Leão/GP1Delegado Ronaldo Prado
Delegado Ronaldo Prado

“São empresas que não possuem autorização e não preenchem os requisitos exigidos pela Polícia Federal para atuar nessa função de segurança privada. Hoje no Piauí, no tocante à vigilância patrimonial, temos 27 empresas de segurança autorizadas a funcionar. Entre os requisitos, é preciso ter um capital social em torno de R$ 100 mil e principalmente a questão da formação dos vigilantes, que prestam serviços para a empresa. Eles [vigilantes] devem ter formação e é exigido deles a reciclagem, que deve ser feita a cada seis meses. O que está acontecendo é que muitas pessoas abrem o CNPJ, colocam que prestam segurança privada, pegam pessoas a seu interesse e colocam para fazer uma vigilância, seja residencial ou empresarial”, relatou o delegado.

Foto: Marcelo Cardoso/GP1Polícia Federal realizando fiscalização em estabelecimentos na zona leste de Teresina
Polícia Federal realizando fiscalização em estabelecimento na zona leste de Teresina

Porte de arma por vigilantes

O delegado Ronaldo Prado também explicou que os vigilantes de empresas privadas podem utilizar a arma de fogo, no entanto, para isso é preciso autorização da Polícia Federal.

“Determinadas empresas preparam os seus vigilantes para que eles possam portar arma de fogo, e evidentemente, isso depende de autorização da Polícia Federal. Eles podem portar a arma quando em serviço e fardados, especificamente no local onde estão trabalhando, eles não podem sair e nem na calçada podem ficar armados. Ontem a gente fez uma abordagem a uma empresa que estava com um vigilante de uma empresa legalizada, mas ele estava na calçada armado, e não pode, tem que ficar no interior do estabelecimento”, disse.

Balanço da operação

“Foi uma ação muito boa, principalmente no caráter informativo, pedagógico, educativo, no sentido de orientar a população e os empresários, no sentido de contratar vigilância patrimonial de empresas especializadas e legalizadas. Muitas vezes os empresários mão têm, conhecimento disso, e nosso papel é esse, a operação não foi somente no sentido de notificar e autuar”, finalizou.

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