O deputado estadual Evaldo Gomes (Solidariedade-PI) está cobrando da Prefeitura de Teresina que seja feito o isolamento das áreas de vendas de roupas, eletrodomésticos e eletrônicos do supermercado Extra. O deputado afirmou, nesta quarta-feira (06), que esteve no local há poucos dias e flagrou aglomeração de pessoas nesses setores e que na, ocasião, cobrou uma ação enérgica do secretário de Cidadania, Assistência Social e Políticas Integradas (Semcaspi) do Município, vereador Samuel Silveira (PSDB), que estava presente no estabelecimento.
Evaldo deixou claro que defende o isolamento social, mas lembrou que o Poder Público Municipal não pode adotar dois pesos e duas medidas, pois ao tempo em que impede um pequeno comerciante do ramo de confecções e eletroeletrônicos de abrir as portas, permite aglomerações em um supermercado que está comercializando produtos considerados não essenciais. Ele lembrou que o foco do estabelecimento deveria ser o ramo alimentício.
- Foto: Lucas Dias/GP1Evaldo Gomes
“Eu estive no Extra há poucos dias e vi, juntamente com o secretário Samuel, uma quantidade imensa de pessoas aglomeradas nos locais de vendas de roupas, celulares e eletrodomésticos. Então, se um comércio que vende roupas, vende celulares, vende eletrodomésticos não pode abrir para não ter aglomerações, porque só o Extra pode, sendo que não é considerado um serviço essencial [vendas de celulares, eletrodomésticos e roupas]? O prefeito Firmino Filho não pode adotar dois pesos e duas medidas”, criticou Evaldo.
“Eu mesmo cobrei uma medida do secretário Samuel quanto a esse absurdo, mas até agora nada foi feito. Eu defendo o isolamento social pela importância da saúde das pessoas, mas essas restrições devem ser para todos e não só para uns. As próprias autoridades alertam para o pico no número de casos nesse mês de maio e o que presenciamos é a desobediência de muitos em relação as regras”, lamentou o deputado estadual.
Casos confirmados no Extra
O presidente do Sindicato dos Comerciários de Teresina, Gilberto Paixão, denunciou ao GP1 nessa terça-feira (05), que quatro funcionários do Extra foram afastados por suspeita de estarem infectados por Covid-19. Ele também reclamou da falta de informações do estabelecimento quanto a situação desses trabalhadores.
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