O prefeito eleito de Gilbués, Amilton Lustosa Figueredo Filho (Progressistas), mais conhecido como ‘Amiltinho’, ingressou com ação cautelar com pedido de bloqueio das contas municipais a fim de evitar dano ao erário no final da gestão municipal.
A ação tem por base a ocorrência de atrasos no pagamento de exorbitantes 475 (quatrocentas e setenta e cinco) faturas de fornecimento de energia elétrica, que ocasionaram um débito vultoso de R$ 1.430.404,49 (um milhão quatrocentos e trinta mil quatrocentos e quatro reais e quarenta e nove centavos) junto a Equatorial Energia Piauí, na gestão do prefeito Leonardo de Morais Matos, o conhecido ‘Léo Matos’.
O pedido de bloqueio também cita representação formulada pela Receita Federal do Brasil que noticia a ocorrência de diversas irregularidades no recolhimento de contribuições previdenciárias entre 2014 e 2018, decorrentes de compensações efetuadas através das GFIP das competências 2014 e 2018, consideradas indevidas em procedimento de auditoria pela Receita Federal do Brasil, gerando um débito na competência 2014/2017 de R$ 2.085.711,84 (dois milhões, oitenta e cinco mil, setecentos e onze reais e oitenta e quatro centavos) e um débito na competência 2017/2018 no valor aproximado de R$ 8.150.043,20 (oito milhões, cento e cinquenta mil, quarenta e três reais e vinte centavos), totalizando R$ 10.235.755,04 (dez milhões, duzentos e trinta e cinco mil, setecentos e cinquenta e cinco reais e quatro centavos).
O prefeito eleito pede a concessão de tutela antecipada para bloquear todas as contas do Município até a data de 31 de dezembro de 2020, “de modo a proibir o gestor de contrair e realizar novas despesas, permitindo-se tão somente o pagamento da folha de pessoal, previdência e fornecedores nesta data em atraso”.
A ação está conclusa ao juízo da Comarca de Gilbués para decisão.
Outro lado
Procurado, o atual prefeito Léo Matos não foi localizado pelo GP1 para comentar o caso.
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