O juiz Luís Henrique Moreira Rêgo, da Central de Inquéritos da Comarca de Teresina, determinou o arquivamento das investigações sobre a morte de Guilherme Alves Vieira, que foi encontrado morto com marcas de disparos de arma de fogo, no dia 8 de agosto de 2019, no bairro Nova Brasília, na zona norte da Capital. A decisão foi dada no último dia 20 de outubro.
Nos autos, o magistrado destacou que o Ministério Público do Estado do Piauí (MPPI) se manifestou favorável ao arquivamento das investigações, pois não ocorreram prisões e nem oferta de denúncias sobre o crime.
“O Representante do Ministério Público, fazendo uso de suas atribuições constitucionais, requereu o arquivamento na Medida Cautelar das peças informativas em epígrafe, por não ter vislumbrado elementos para oferecimento de denúncia, mormente no que tange aos indícios suficientes de autoria delitiva a ensejar a justa causa da ação penal. É cediço que o Ministério Público, como titular da Ação Penal, deverá, mediante juízo seu, avaliar se o caso é de se ofertar, ou não, a ação penal, possibilidade prevista na Constituição da República”, destacou.
Entenda o caso
Um jovem identificado como Guilherme Alves Vieira foi encontrado morto na madrugada de 8 de agosto de 2019, por volta de 0h30, com marcas de tiros em uma rua no bairro Nova Brasília, na zona norte de Teresina.
Segundo informações do 9º Batalhão da Polícia Militar, o jovem foi encontrado morto próximo a lagoa onde o corpo do adolescente Jalisson Ariel, de 13 anos, foi jogado no dia 25 de julho do ano passado, após ser morto com um tiro na cabeça.
A mãe de Guilherme relatou à polícia que o jovem havia saído com alguns amigos minutos antes e logo depois ouviu os disparos na rua. A vítima não resistiu aos ferimentos e morreu no local do crime.
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