Um homem identificado como Jordano da Silva Sá, de 43 anos, morreu na madrugada desta terça-feira (17), após ser agredido a pauladas no último domingo (15), por volta de 22h, na esquina de casa, no bairro São João, zona leste de Teresina.
Segundo o delegado Jarbas Lima, do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), apesar de ter sido agredido no último domingo, a vítima só veio a óbito na madrugada de hoje, por volta de 4h. "A família da vítima foi até o DHPP relatando que domingo, por volta de 22h, ele estava sentado na esquina de casa e de repente um sujeito chegou e deu pauladas nele, que atingiu a região da costela, lateral do corpo. Ele relatou dores, a família quis levar ele ao hospital, mas ele se recusou e hoje por volta de 4h ele veio a óbito", relatou.
Ainda segundo o delegado, a vítima era usuária de entorpecentes. "A perícia não constatou lesão aparente, mas pode ter sido uma lesão interna, pode ter perfurado algum órgão, mas só o exame cadavérico vai dizer. A vítima era usuária de entorpecentes e já havia sido internada por conta disso. Nós identificamos o autor da ação e acreditamos que possa ter relação com o tráfico", ressaltou.
O sargento Aldo, cunhado da vítima, relatou que a família só descobriu que Jordano havia sido agredido um dia após o acontecido. "Eu estava de plantão na cavalaria no dia do acontecido. Ao chegar à noite, ontem para jantar, eu soube que ele tinha sofrido uma lesão corporal. Eu insisti muito para levar ele ao hospital, mas ele não quis. Ele se queixava de muita dor na região abdominal. Agora vamos ver o que o laudo médico vai dizer sobre a causa da morte", disse.
O sargento disse ainda que o cunhado era uma pessoa tranquila e aparentemente não possuía desafetos. "Ele era um cara tranquilo, ele tinha os problemas dele, pois era usuário de drogas, mas não tinha desentendimento com ninguém. Nunca imaginamos que poderia acontecer isso com ele, já internamos ele numa clínica de reabilitação, mas ele não se dedicou à saúde. Ele era bem conhecido aqui pelos vizinhos, morava há 30 anos nessa casa", finalizou.
O Instituto de Medicina Legal (IML) foi acionado para fazer a remoção do corpo. O DHPP vai investigar o caso.
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