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Teresina - Piauí

DHPP investiga milícia acusada de ameaçar comerciantes em Teresina

O delegado Barêtta informou que a suspeita foi levantada após denúncias anônimas contra vigilantes noturnos na zona norte de Teresina.

A Polícia Civil, por meio do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), está investigando se vigilantes noturnos podem estar envolvidos em milícias que realizam crimes contra comerciantes na zona norte de Teresina.

Em entrevista ao GP1, o coordenador do DHPP, delegado Francisco Costa, Barêtta, informou que a suspeita sobre a milícia foi levantada após o DHPP receber denúncias que vigilantes noturnos estavam oferecendo serviços para comerciantes e ao se recusarem, os estabelecimentos era alvo de crimes como assaltos e arrombamentos.


“Recebemos denúncias de que naquela região está havendo uma série de extorsões contra comerciantes. A abordagem deles funciona da seguinte maneira: eles visitam comerciantes, oferecendo serviços aí quando a pessoa não aceita ou não quer, o estabelecimento em seguida é assaltado ou arrombado, então recebemos essa informação e também soubemos que existe um conluio desses indivíduos com agentes públicos, podendo ser policiais civis ou militares e se isso for comprovado, vão para a cadeia, pois o Estado é o único que tem o direito de punir e o monopólio da segurança pública”, informou.

Suspeito preso por homicídio

Ainda conforme o delegado Barêtta, um dos suspeitos de participar das extorsões, identificado como Jamilson Rodrigues da Silva, foi preso acusado de um homicídio em novembro do ano passado, que teve como vítima, Francisco de Assis da Silva, 37 anos. O acusado foi preso em sua residência e, no momento da abordagem, o irmão dele, identificado como Jackson Rodrigues da Silva estava portando uma arma de fogo.

“No momento da prisão dele, se encontrava um outro individuo, identificado como Jackson Rodrigues da Silva, irmão do Jamilson, que estava portando uma arma calibre 38, os dois trabalham com vigilância noturna naquela região da zona norte. Com nossa investigação robustecida poderíamos também apurar notícias de prática de justiceiros, inclusive a arma apreendida no crime vai passar por perícia balística, para verificar se ela não foi utilizada na prática de outros homicídios”, ressaltou.

A Polícia Civil vai abrir um inquérito para apurar denúncias de comerciantes e caso sejam comprovadas, será realizada a prisão de suspeitos pelos crimes.

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