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Teresina - Piauí

Sesapi: criança que morreu no Hospital Infantil não foi estuprada

De acordo com a Secretaria de Saúde do Estado, um exame constatou que a criança não sofreu abuso sexual.

Uma criança identificada apenas pelas iniciais B.E. R. C., de três anos de idade, morreu na manhã desta quinta-feira (18) no Hospital Infantil Lucídio Portela. A menina foi internada sob a suspeita de que ela havia sido dopada e estuprada, entretanto, um exame constatou que a criança não sofreu abuso sexual.

De acordo com o boletim médico divulgado pela Secretaria de Saúde do Piauí, a criança deu entrada no hospital do município de Amarante na última terça-feira (16). Em seguida, ela foi transferida pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) para a unidade hospitalar do bairro Promorar, zona sul de Teresina.


  • Foto: Lucas Dias/GP1Hospital Infantil Lucídio PortelaHospital Infantil Lucídio Portela

No hospital, a criança teve uma parada cardiorrespiratória com retorno da circulação após diversas manobras de reanimação. Por isso, logo depois, ela foi transferida para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Infantil Lucídio Portela.

Ao dar entrada, ainda conforme o boletim médico, a criança evoluiu para um quadro de gravíssimo devido a disfunção de múltiplos órgãos e veio a óbito.

Confira a nota da Sesapi:

A Secretaria de Estado da Saúde informa que a menor B.E.R.C, de 3 anos de idade, que deu entrada na tarde da última quarta-feira (17), no Hospital Infantil Lucídio Portela, veio a óbito na manhã desta quinta-feira (18), por disfunção de múltiplos órgãos.

O boletim médico informa que a criança deu entrada no Hospital Infantil Lucídio Portela, acompanhada da equipe do Samu avançada, com parada cardiorrespiratória, que foi revertida na UTI, mas que infelizmente a criança não resistiu a gravidade da situação.

A Secretaria de Estado da Saúde informa ainda, que a criança não deu entrada na Maternidade Dona Evangelina Rosa, mas que uma equipe do Serviço de Atenção às Mulheres Vítimas de Violência Sexual (SAMVIS), foi deslocada para o Hospital Infantil Lucídio Portela, onde examinou a criança e constatou que não houve abuso sexual.

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