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Teresina - Piauí

Corpo de piauiense assassinado em Brasília é velado em Teresina

Francisco de Assis Pereira da Silva está sendo velado na residência dos pais, localizada no bairro Primavera, zona norte de Teresina.

O corpo do piauiense Francisco de Assis Pereira da Silva, 41 anos, assassinado a tiros por um sargento da reserva da Aeronáutica, em Brasília-DF, chegou a Teresina na tarde desta sexta-feira (14). Francisco de Assis foi morto por Juenil Bonfim de Queiroz, 56 anos, na última quarta-feira (12). O acusado acreditava que o piauiense tinha uma relação com sua esposa, Francisca Naíde de Oliveira Queiroz, que também acabou sendo morta.

Francisco de Assis Pereira da Silva está sendo velado na residência dos pais, localizada no bairro Primavera, zona norte de Teresina.


  • Foto: Davi Fernandes/GP1Casa onde o corpo de Francisco está sendo veladoCasa onde o corpo de Francisco está sendo velado

O irmão de Francisco, Fernando Pereira da Silva, contou que o irmão morava em Brasília há mais de 7 anos e que chegou a prestar serviços como Uber para a esposa do sargento. "Há mais de 7 anos que ele morava em Brasília. No início, ele trabalhava como Uber, nesse período, essa senhora [esposa do sargento] para quem ele prestava serviço solicitava muito o serviço pelo aplicativo, mas ligava direto pra ele porque já era conhecido, uma pessoa de confiança, nesse meio termo, o marido começou a desconfiar que eles estavam tendo um caso, passou-se o tempo, ele foi acumulando e chegou a se separar da mulher", relatou.

  • Foto: Davi Fernandes/GP1Velório de FranciscoVelório de Francisco

"Houve uma coincidência dele ir nesse condomínio onde já haviam morado pegar um computador e quando eles já estavam indo embora, ele [o sargento] chegou dizendo que queria conversar sozinho com o meu irmão, só que o companheiro dele disse que não, que ele ia também, foram ao apartamento e ele começou a chamar meu irmão de moleque, e aí ele falou para o meu irmão dizer as últimas palavras, ele falou no nome do companheiro, e os nomes do meu pai e de minha mãe, ele municiou a pistola, e disparou um tiro na cabeça do meu irmão e um tiro no peito e na sequencia matou a mulher com 4 tiros", contou.

Abalado, Fernando disse que o irmão não tinha problemas com ninguém e que sempre visitava a famílias nas férias.

Entenda o caso

Francisco de Assis Pereira da Silva, 41 anos, foi assassinado a tiros pelo sargento da reserva da Aeronáutica identificado como Juenil Bonfim de Queiroz, 56 anos, em Brasília. O assassinato da vítima ocorreu no dia 12 de junho em um apartamento do bairro Cruzeiro Novo.

  • Foto: Divulgação/Arquivo PessoalFrancisco de Assis Pereira da SilvaFrancisco de Assis Pereira da Silva

O acusado suspeitava que Francisco tinha um relacionamento amoroso com sua esposa, identificada como Francisca Naíde de Oliveira Queiroz, 58 anos, que também foi morta. Francisco era companheiro de um rapaz identificado como Marcelo Brito com quem tinha um relacionamento há 5 anos e tinha apenas amizade com a esposa do acusado.

Mortes foram gravadas

Marcelo Brito, companheiro do piauiense registrou os últimos momentos antes do militar disparar contra Francisco e a própria esposa. O vídeo feito por Marcelo possui uma duração de nove minutos e mostra a conversa entre o acusado e as vítimas.

No local, Juenil insistiu que Francisco tinha um relacionamento com sua esposa, fato que foi negado pelos dois. Em determinado momento Juenil disse querer “esclarecer a traição” e que “matar ou morrer tanto faz”. Durante o tempo todo, o companheiro de Francisco pedia calma e dizia que não havia nenhum relacionamento entre as vítimas.

O militar foi até seu quarto, pegou uma pistola de calibre. 380 e disparou duas vezes contra Francisco e em seguida atirou contra sua esposa.

Disparos

Francisca Naíde de Oliveira Queiroz, de 57 anos, foi atingida por pelo menos quatro disparos e morreu na hora. Francisco de Assis Pereira da Silva, de 41 anos, foi atingido com um tiro na cabeça. Ele chegou a ser levado para o Hospital de Base, em Brasília, mas não resistiu.

Francisco e seu companheiro moraram no prédio do ocorrido por dois anos e se mudaram do local há dez meses. Os dois conheciam o casal.

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