O município de Picos sedia, desde a última quarta-feira (24), o Encontro de Diálogos com beneficiários do Projeto Viva o Semiárido (PVSA), ação promovida pela Secretária de Estado do Desenvolvimento Rural (SDR), com apoio do Emater e Movimento de Pequenos Agricultores (MPA).
O encontro, que teve fim neste sábado, reuniu representantes de 360 famílias, a maioria jovens e mulheres, que recebem ações do Projeto Viva o Semiárido nas áreas de apicultura, ovinoaprinocultura e na produção de mandioca e quintais produtivos, somando investimentos na ordem de R$ 3,5 milhões.
- Foto: Divulgação/AscomEvento em Picos
Para o diretor da Diretoria de Inclusão Produtiva (DIP) e coordenador do PVSA, Francisco Chagas Ribeiro, o objetivo é capacitar famílias que se inserem nestes três eixos de produção, possibilitando a operacionalização de projetos. Nossa programação contou com especialistas de relevância, como Marcelo Leal, do MPA do Rio Grande do sul, que nos trouxe questões sobre análise de conjuntura; convivência com o semiárido, abordada pelo presidente do Instituto Regional da Pequena Agropecuária (IRPAA), o agrônomo Haroldo Schisteck; além de os próprios consultores da SDR e Ematar que trabalharam junto aos produtores os detalhes sobre aquisições, prestação de contas e implantação de projetos”, explica.
Simoneide Silva, da comunidade Diogo, localizada no município de Francisco Santos, destaca as importantes informações repassadas pelos técnicos da secretaria no que diz respeito ao convívio com o semiárido. Sou uma das beneficiárias do projeto de mandiocultura e quintais produtivos, e na minha comunidade gerou uma expectativa enorme. Aqui tiramos nossas dúvidas sobre como é o projeto na prática e principalmente qual benefício que ele pode nos trazer” pontua.
De acordo com a presidente do (MPA), Maria Cazé, os projetos beneficiarão famílias dos territórios do Vale do Canindé, Vale do Itaim e Vale do Guaribas, somando 31 comunidades favorecidas em oito municípios. “Este é um projeto estratégico em um momento importante. Foram dois anos e quatro meses de lutas e caminhadas, mobilização e negociação para conquistar parte do nosso sonho de estruturar estes 3 eixos produtivos e principalmente pelas mãos de mulheres e jovens, que terão acesso a renda, garantindo outras possibilidades que não seja a de sair do campo” frisou a presidente.
A meta é preparar não só as diretorias das associações e comissões responsáveis por licitações, mas também todo o escopo de beneficiários, afim de nivelar todas as informações e observar os cuidados em todas as fases dos projetos.
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