Policiais civis prenderam na manhã desta segunda-feira (18) o proprietário de uma escola particular de reforço, identificado apenas pelas iniciais A. B. D. M. F., de 56 anos, acusado de estupro de vulnerável. O estabelecimento fica na zona leste de Teresina. A polícia não quis revelar o nome da escola e nem o nome completo do acusado.
Conforme o delegado Matheus Zanatta, coordenador da Gerência de Polícia Especializada (GPE), os policiais chegaram até o indivíduo por meio de uma denúncia realizada na Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente pelos pais de uma menina de apenas quatro anos de idade que estuda na escola, que relatou o crime. Ainda segundo o delegado o nome da escola não será revelado "para preservar a vítima".
- Foto: Helio Alef/ GP1Delegado Matheus Zanatta
O crime aconteceu em janeiro de 2019. O indivíduo foi capturado por meio do cumprimento de um mandado de prisão preventiva. Os policiais também cumpriram mandados de busca e apreensão no local. O delegado Matheus Zanatta revelou que outros problemas referentes a irregularidades administrativas da unidade escolar de reforço serão também investigados.
“Agora nós teremos o prazo de dez dias para entregar o inquérito para a polícia e concluir o caso. Era um estabelecimento escolar, no entanto, nós iremos fazer a instrução do inquérito policial para verificar algumas irregularidades administrativas que tinham nessa unidade escolar”, concluiu.
O delegado Geral Luccy Keiko revelou ao GP1 que os telefones celulares de funcionários da escola também serão periciados em busca de mais elementos que enriqueçam o inquérito policial. "Foram apreendidos alguns objetos eletrônicos que foi determinado pelo juiz através de um mandado de busca, apreendido inclusive aparelhos de telefone de funcionários da escola de reforço, no sentido de verificar se alguém desconfiava da conduta desse proprietário, se algum funcionário conversava com outro através de mensagens que naquele ambiente escolar estava havendo abuso sexual. Eles agora vão ser submetidos a exames periciais, para conseguir alguma informação que ajude a robustecer as provas colhidas nesse inquérito", disse Keiko.
O empresário foi levado para Central de Flagrantes de Teresina para a realização dos procedimentos legais.
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