O vereador Edilberto Borges, o Dudu (PT), afirmou nessa quinta-feira (21) que vai convocar o secretário municipal de Educação de Teresina, Kleber Montezuma, para esclarecer sobre a retirada de gratificações de professoras da rede pública municipal que entraram em licença maternidade.
Dudu afirmou que a prefeitura está perseguindo as professoras que se tornam mães, pois as gratificações e progressões recebidas por elas, são retiradas quando elas entram em licença maternidade. Ele disse que essa situação é um absurdo e precisa ser revista.
- Foto: Helio Alef/GP1Dudu
“Temos demandas de mães professoras que simplesmente ao engravidarem e pleitearem a licença maternidade, perdem todas as gratificações e isso é um absurdo. Isso de certa forma é um jeito de punir. Tem mulher que é casada, quer ser mãe, mas tem medo de engravidar porque se tiver uma gratificação a mais naquela escola, ela fica fora de todas as suas progressões, isso nós não podemos permitir. Temos que ir em defesa ao direto das mulheres, pois a prefeitura persegue, estamos vivenciando isso no século 21”, criticou o vereador.
Ele explicou que irá convocar o secretário de Educação, Kleber Montezuma, para que ele possa esclarecer essa situação. Dudu disse ter provas de que essa situação realmente está acontecendo.
“Temos que garantir que as mulheres que querem engravidar não sejam impedidas por conta da retirada dos direitos que foram conquistados as duras penas. A prefeitura promove essa distorção e quero chamar aqui o secretário Kleber Montezuma, para a gente fazer uma discussão e desafio ele dizer que é mentira. Eu tenho aqui quatro licenças maternidades de professores que perderam todas a progressões e gratificações. É uma distorção que é lesiva para todos”, disse Dudu.
Vereadora nega irregularidade
Graça Amorim, líder do prefeito Firmino Filho na Câmara Municipal de Teresina, afirmou que o vereador Dudu terá que provar que essa situação realmente está acontecendo. “O vereador Dudu acha temas para ter espaço midiático, mas ele vai ter que provar isso daí porque não existe esse tipo de perseguição na secretaria de Educação”, afirmou a vereadora.
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