Na noite desta quarta-feira (19), moradores do bairro Pirajá, mais precisamente nas proximidades do campus Torquato Neto da Universidade Estadual do Piauí (Uespi), viveram momentos de tensão por conta de um incêndio de grandes proporções que atingiu um terreno na região. O segundo semestre de todos os anos é marcado por um rígido período de seca que potencializa o surgimento de queimadas em todo o território estadual.
- Foto: Lucas Dias/GP1Terreno atingido pelo incêndio na noite de quarta-feira
O GP1 esteve na manhã desta quinta-feira (20) no local onde ocorreu o incêndio para conversar com os moradores que presenciaram o fato. O aposentado Antônio Mesquita de Araújo, que acompanhou a ocorrência de perto, informou que todos os anos acontecem queimadas no local e que medidas urgentes devem ser tomadas para que não tenham consequências maiores.
“Todo ano pega fogo. Só não pegou ano passado. Eles deviam roçar, fazer aceiro, por que seca e qualquer coisa pode causar um incêndio. Quando as chamas se alastraram eu já estava, mas os bombeiros tiveram uma boa participação”, afirmou.
- Foto: Lucas Dias/GP1Antônio Mesquita
Antônio contou também que o terreno que incendiou pertencia a Granja Pirajá, criada em 1931 pelo ex-governador Joaquim Lemos da Cunha, mas que abrange uma grande área que vai até o Campus Torquato Neto, da Uespi.
A Universidade Estadual do Piauí, por meio de nota, informou que o incêndio não ocorreu dentro das dependências da instituição.
Confira a nota:
A Universidade Estadual do Piauí esclarece que o incêndio desta quarta-feira, 19 de setembro de 2018, não ocorreu dentro das dependências da instituição. O fogo iniciou-se em uma vegetação próxima ao Campus Poeta Torquato Neto e ao Centro de Tecnologia e Urbanismo, mas não atingiu nenhuma estrutura da universidade.
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