O candidato a deputado estadual pelo PRP, Dr. Paulo Henrique concedeu entrevista ao GP1. Na oportunidade, ele falou da trajetória como médico, professor e empresário. O candidato disse que sente preparado para representar a sociedade e afirmou que se eleito for, terá a Saúde como uma de suas prioridades.
GP1: O que o diferencia dos demais candidatos e o que o senhor pode trazer de novo para os eleitores piauienses?
Paulo Henrique: Tudo o que é de grande e tudo o que é de importante, passa pela política. É necessário que haja uma renovação na escolha dos candidatos para essa mudança. Nós chamamos uma nova legião de políticos/empreendedores. É esta a nossa vertente, é esta a nossa visão do futuro. É ter candidatos que possam ser eleitos com um pensamento coletivo. Aqueles que venham e que queiram vir para a política para ganhar dinheiro, já passaram da época de se candidatar. É necessário ter pessoas comprometidas e que já fizeram e que já se doaram para que o estado possa se engrandecer com a expressão da logística do empreendedorismo político.
GP1: Quais as principais as suas principais propostas?
Paulo Henrique: Nós tivemos uma trajetória de empreendimento na área da medicina, eu tenho formação médica na rede pública pela Universidade Federal do Piauí, fui pós-graduado pela Universidade de São Paulo em administração hospitalar, fui pós-graduado na Universidade de Goiânia em administração hospitalar e auditoria fiscal, tenho curso de pós-graduação em imagenologia ultrassom geral e convencional especializada em aparelho digestivo, também pela universidade de Goiânia. Tivemos grandes experiências com a fundação do segundo maior hospital privado do Estado, o HCT, que fizemos uma parceria com a cooperativa Unimed. Este momento, o Piauí é um Estado que está com um sistema de saúde em alerta. Precisa urgentemente mudar o comportamento como se trata os nossos irmãos piauienses.
Muitos deles perdem a vida no seu trajeto, porque a mobilidade não permite mais dar entrada com vida nos hospitais. Para você ter uma ideia, só tem uma porta de entrada para o atendimento de urgência e emergência que é o HUT. O HUT é um hospital municipal, Hospital de Urgência de Teresina. E a responsabilidade do Estado para com os piauienses? E a responsabilidade do País para com os brasileiros? Nós avançamos no ranque da resolução da complexidade médica. Então o Maranhão, o Tocantins, o Pará, vem todo para o Piauí.
Isso faz com que tenha um estrangulamento e uma repetição de crises no atendimento, não por falta de um conhecimento médico, mas por falta de uma estrutura por trás do médico para receber como sempre defendi: três portas de entrada para aqueles que nós procuramos porque somos melhores. Nós somos melhores, não sou eu que digo, é onde a gente chega em São Paulo, em Belo Horizonte, em Goiânia.
- Foto: Lucas Dias/GP1Dr. Paulo Henrique
Nós somos referência em complexidade. O que eu digo complexidade, não é uma medicina preventiva não, eu digo complexidade é uma medicina resolutiva, é uma medicina de impacto, é uma telemedicina que começa o atendimento no local em que o paciente precisa dos primeiros socorros.
Vou dá um exemplo para você, imagina você ter um aneurisma cerebral 400km de distância, qual é a ambulância que te traz com vida para ser socorrido e ter oportunidade de vida com a complexidade que o Piauí tem? Então, foi isso que eu pensei e criei o aeromédico, que é uma estrutura hospitalar de resgate com toda monitoração, é uma UTI no ar. Então nós compramos um aparelho, um helicóptero de alta potência. O primeiro do Estado é da nossa propriedade, criamos esse sistema e depois passei para o sistema coletivo, que é a formação do SAMU aéreo com avião. Então hoje, graças a este modelo de resgate, nós podemos dizer que nossos piauienses saem do sistema de alerta sem o risco de vida. Portanto, se tiver um político que possa defender essa causa, nós podemos valorizar a vida. Por isso, me proponho em ser um parlamentar em defesa da vida
GP1: Como conquistar a confiança dos eleitores diante do descrédito da classe política?
Paulo Henrique: O homem público ele se acostumou durante os 40 anos a fazer a mesma coisa: prometer e não fazer. Hoje nós estamos em um divisor das águas, estamos em um divisor político As pessoas estão esperando os políticos convencionais com as mesmas propostas. Eu vou com a proposta diferente, se eu ganhar eu serei um homem público diferente porque as ideias que estou levando são as ideias feitas pela empresa do Dr. Paulo Henrique que deram certo. O segundo maior hospital do estado, o primeiro heliporto do Estado, o aeromédico privado, a primeira escola privada foi eu que fiz, a Leonardo Da Vinci no norte do Piauí, o hospital local de Alta Longá, a primeira escola de segundo grau de Alto Longá, fundação beneficente de Alto Longá, secretária de saúde do município de Campo Maior. O médico peregrino que saía de cidade em cidade com mais de 50 mil cirurgias feitas, a vida acima de tudo, ser um médico com dinheiro ou sem dinheiro, este é o perfil do deputado Dr. Paulo Henrique, é esta a visão que as pessoas têm de um futuro político para o nosso Estado e para o nosso Brasil. Essa é a nossa proposta, ser eleito para servir.
GP1: Como pretende se movimentar frente ao Executivo para viabilizar as suas propostas?
Paulo Henrique: Eu serei o político do povo que anseia um novo modelo de política. Nós temos que ter uma nova gestão do empreendedorismo político. Se nós não tivermos essa visão, não cabe o anseio do povo. Então eu serei o deputado das pessoas do nosso estado, não me interessa se o governador eleito será o da minha coligação [Elmano Férrer] ou de outra, o que me interessa são as minhas ações. Já posso dizer ao governador eleito: eu tenho tudo para fazer a segunda porta de entrada da urgência e emergência para tirar o nosso povo da janela vermelha do risco de vida na saúde. Eu vou transformar para que o assalariado possa entrar para salvar a sua vida. Eu farei um novo governo independente de ser ou não do meu partido.
GP1: Faça suas considerações finais
Paulo Henrique: Agradecido por estar aqui com vocês do grupo GP1. Eu gostaria de dizer ao povo do nosso Estado que acredite que o Piauí tem jeito e acredite que no Piauí tem pessoas de talentos. Eu só acredito que um estado, uma cidade, um país pode mudar quando você tem pessoas comprometidas com ações que possam virilizar com o seu processo. Eu diria que eu sou um caçador de talentos, todos os médicos novos, a maioria deles passaram por mim, muitos professores passaram por mim.
Eu fui o professor que faltava energia e eu não parava a aula, eu continuava a aula até a energia chegar. Hoje falta respeito nas instituições públicas porque as próprias autoridades são fragilizadas pelo poder. Eu acredito que na nossa própria coleta de talentos, nós não vamos esquecer de coletar vários Pelés da vida, que nós deixamos de receber porque nós não procuramos, vários Ronaldo Fenômeno da vida porque nós deixamos de colher onde eles estão. Só colhe talento você tendo uma peneira, uma visão de empreendedorismo. Eu serei um colhedor de talentos no nosso Estado do Piauí.
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