Germana Chaves
Agora é oficial! O PT decidiu, durante encontro de Tática Eleitoral ocorrido neste sábado (28), que o partido vai sim participar do chapão proporcional, tanto para Assembleia quanto para a Câmara Federal.
A decisão dos 250 delegados – que agora será homologada em convenção no dia 3 de agosto – afasta os rumores de que a sigla ainda poderia optar pela proposta inicial de formar uma chapa pura apenas para deputado estadual.
Para que o PT aceitasse aderir a coligação única coletiva, foram necessários alguns ajustes na chapa majoritária do governador Wellington Dias. A principal condição imposta pelos petistas, foi a manutenção da senadora Regina Sousa na chapa. O que de fato ocorreu com a indicação dela para o cargo de vice no grupo majoritário.
- Foto: Marcelo Cardoso/GP1
Deputado Assis Carvalho
O presidente regional do PT, o deputado federal Assis Carvalho falou sobre a decisão do partido. “Nós aprovamos um texto bem amadurecido. Posso agradecer a confiança da direção do meu partido. Dos 250 delegados, construímos uma tese que foi majoritariamente, mais de 90%, aprovada. Então, obtivemos o apoio dessa proposta da Regina como vice-governadora, do Marcelo Castro ocupando espaço do MDB na condição de senador. Por isso, aderimos a coligação chamada de chapão”, disse Assis.
“Essa tese [chapão] não é uma política do PT. O PT já nasceu defendendo o voto em lista, o financiando público de campanha. Então, nós nunca defendemos o chapão, nem no início do partido. Agora, diante da conjuntura vigente, das circunstâncias colocadas da chapa pura com a vice para o PT, naturalmente, negociamos e os delegados aprovaram o texto que elaboramos”, completou o dirigente do partido.
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