O juiz federal José Gutemberg de Barros Filho, da Vara Única de Parnaíba, recebeu denúncia contra membros de uma quadrilha especializada em fraudes contra o INSS e o seguro DPVAT. Eles foram denunciados pelos crimes de estelionato, falsidade ideológica, falsidade de documento público e uso de documento falso. A decisão é de 10 de abril deste ano.
Luiz Uirajá Gaspar Pontes (apontado como mentor da quadrilha), Bernardo Alves de Araújo Júnior, Valter Alves da Silva, Francinelia da Mota Silva, Ângela Maria Gaspar Pontes de Sousa, Danielle Fernandes Cabral Coutinho e o ex-policial militar Rogério Nunes da Costa foram denunciados por estelionato e falsidade ideológica.
Contra Uirajá e Bernardo pesam ainda o crime de falsidade de documento público e contra Valter o crime de uso de documento falso.
Segundo denúncia do Ministério Público Federal, no período compreendido entre os meses de julho de 2009 e fevereiro de 2015, Valter, aderindo a sugestão de Bernardo e de Uirajá, com participação de Francinelia, Ângela e Danielle, agindo em concurso e com unidade de desígnios, obtiveram, para si e para outrem, vantagem ilícita (beneficio previdenciário de pensão por morte), em prejuízo do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), induzindo em erro a autarquia previdenciária mediante a utilização de documentos públicos falsos, em especial certidão de casamento e de óbito, ocasionando prejuízo ao erário no valor de R$ 299.990, 39, correspondente a 69 saques.
Prisão
Uirajá, sua esposa Maria de Nazaré da Mota Silva e a irmã dela, Francinele da Mota Silva foram presos, em fevereiro de 2014, em Teresina, pela Polícia Federal. Eles foram presos acusados de fraudar o Instituto Nacional do Seguro Social - INSS e seguro DPVAT em Parnaíba, Buriti dos Lopes e Teresina.
Expulsão
Rogério foi expulso dos quadros da Polícia Militar do Piauí, em 2012, acusado de forjar a morte de pessoas com o intuito de fraudar o seguro por Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Via Terrestre - DPVAT.
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