Policiais civis fecharam as portas da Central de Flagrantes na noite dessa sexta-feira (27), em Teresina. A decisão se deu por conta da greve dos policiais iniciada no dia 03 de abril e já dura 26 dias.
Segundo informações do Sindicato dos Policiais Civis do Piauí (Sinpolpi), os policiais paralisaram completamente as atividades até a meia-noite dessa sexta, por conta da greve. “Na última terça-feira teve um assembleia, onde mais de 200 policiais civis votaram pela continuidade da greve, porque o governo até encaminhou um ofício, mas como esse ofício não garante nenhum compromisso, não foi aceito. A greve continua, e só irá acabar quando o governo receber os policiais e apresentar propostas para cumprir o processo de dissídio coletivo”, informou o sindicato através de sua assessoria.
- Foto: DivulgaçãoCentral de Flagrantes fechada na noite dessa sexta em Teresina
O sindicato informou ainda que neste sábado (28), a Central de Flagrantes de Teresina está funcionando apenas com o efetivo de 30% estipulado pela lei, para atender a casos de crimes contra a vida, idosos e crianças.
A greve
Para protestar contra a falta de reajuste salarial e as condições das delegacias, a Polícia Civil do Piauí paralisou as atividades desde o dia 03 de abril. A decisão ocorreu no início da tarde da última quinta-feira (15) durante uma assembleia geral no auditório do Centro de Artesanato de Teresina.
Projeto de lei
O governador Wellington Dias (PT) encaminhou para a assembleia Legislativa do Piauí (Alepi) um projeto de lei para transformar o cargo de escrivão em agente da polícia civil. A proposta deverá ser analisada primeiro nas comissões técnicas da Alepi, antes de ser levada para votação no plenário.
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