O deputado estadual João Madison Nogueira disse que o MDB “não tem dois tiros” quando o assunto é o destino majoritário do partido. De acordo com ele, a sigla trabalha com uma única hipótese, que é indicar o presidente da Assembleia Legislativa do Piauí, Themístocles Sampaio Filho, para o cargo de vice na chapa do governador Wellington Dias (PT).
O posicionamento do emedebista veio em resposta aos comentários de bastidores, que ainda tratam como reais, as chances de uma possível indicação do deputado federal Marcelo Castro para a vaga de senador, caso a sigla não tenha sucesso no pleito pela vice-governadoria.
- Foto: Marcelo Cardoso/GP1
João Madison Nogueira
“O MDB não tem dois tiros, ele só tem um, que é o Themístocles como vice. Essa discussão do Marcelo ser senador dentro do MDB ela nunca foi discutida e nem vai ser. Todos os deputados já têm uma posição clara de apoiar o deputado Themístocles. Nós acreditamos no que o governador tem nos falado e, por isso, temos convicção de que o Themístocles ocupará essa vaga”, afirmou Mádison, que ainda ressaltou as potencialidades do presidente da Alepi.
“Themístocles é o melhor nome, é o mais articulado. Ele tem amizade com todos os partidos, tem trabalho prestado em todo Piauí. Themístocles tem todos os requisitos para ser vice. Além do mais, o MDB é o maior partido que apoia o governador, inclusive, com 5 minutos de TV. Tudo isso vai favorecê-lo”.
João Mádison também acrescentou que a disputa proporcional será outra bandeira do MDB, que seguirá defendendo um chapão, mesmo com a recusa do PT – partido de Wellington – que não pretende fazer coligação. “O governador saberá o momento certo de anunciar as pedras do tabuleiro. Ele saberá a melhor maneira de dialogar com os partidos para que a gente possa fazer um chapão para deputado estadual e para deputado federal. Isso é importante porque nós poderíamos fazer até 24 deputados”, contabilizou.
Empecilho
A principal incerteza acerca do cargo de vice para o MDB se dá devido à resistência do Progressistas, partido da atual vice-governadora Margarete Coelho, em ceder o espaço para acomodar o MDB. Essa postura tem sido reafirmada pelas principais lideranças progressistas, a exemplo do presidente nacional da legenda, o senador Ciro Nogueira e avisou que defenderá o nome de Margarete até o último instante.
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