Nesta quinta-feira (12), o governador Wellington Dias (PT) comentou a pressão para que ele tome uma definição sobre os candidatos da chapa majoritária. A briga pela vaga de vice já tem causado atritos entre o MDB e o Progressistas, que afirmaram que não abrem mão do cargo.
O MDB indicou o deputado Themístocles Filho para ser o vice, enquanto o Progressistas quer que Margarete Coelho continue no cargo, mesmo com o partido já possuindo uma vaga na chapa majoritária, com Ciro Nogueira concorrendo a reeleição. João Mádison chegou a dizer que muitos emedebistas não iriam apoiar Ciro e o senador respondeu que o se os prefeitos dos Progressistas não apoiarem os membros do MDB, o dano seria maior. Júlio Arcoverde ainda afirmou que as declarações de João Mádison seriam um ato de loucura.
- Foto: Lucas Dias/GP1Wellington Dias
Com os aliados pedindo uma definição ainda em abril, o governador disse acreditar que chegará a um acordo com os partidos aliados. “Agora sim, sabendo quem está filiado, quem se afastou, quem se coloca à disposição para candidaturas, nós vamos pelo diálogo. O prazo [que vai estabelecer para a decisão] é o do entendimento. Temos apenas o prazo fatal que é o da convenção, até lá vamos ter que chegar ao entendimento”, afirmou.
Ele explicou que todas as definições sobre a composição das chapas vão ocorrer de forma a não desagradar as legendas. “Sobre a chapa estadual, para governador, vice, para duas vagas de senador e suplentes, vamos fazer com respeito aos partidos e olhando sempre sobre o que é melhor para o Piauí”, finalizou.
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