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Teresina - Piauí

Ciro diz que PP vai se unir ao PT para derrotar Themístocles

"Hoje a prioridade é estarmos juntos com o PT e diversos outros partidos como o PDT, PSD e até outros de oposição", declarou o senador.

O senador Ciro Nogueira Filho – presidente regional do Progressistas – disse ao GP1, nesta terça-feira (23), que o PP vai se unir ao Partido dos Trabalhadores para disputar a presidência da Assembleia Legislativa do Piauí que hoje é dirigida pelo deputado estadual Themístocles Sampaio Filho (MDB). O senador lembrou que no pleito passado, em 2014, o Progressistas esteve ao lado do PT e afirmou que a prioridade mais uma vez será manter a unidade desse bloco que, de acordo com ele, deverá contar até com partidos que hoje são da oposição.

“Em minuto algum nós estamos montando bloco para tirar ninguém da presidência da Assembleia. Estamos montando um bloco que já existe desde de 2014. Tivemos juntos na eleição do Fábio Novo e naquela época perdemos para esse grupo do Themístocles. Hoje a prioridade é estarmos juntos com o PT e diversos outros partidos como o PDT, PSD e até outros de oposição. Uma coisa bem suprapartidária”, afirmou Ciro.


  • Foto: Lucas Dias/GP1Ciro NogueiraCiro Nogueira

Ciro Nogueira também soltou o verbo e teceu críticas duras a administração do deputado Themístocles Filho e afirmou que a Assembleia está inchada e “voltada para quem não tem mandato”.

“Não temos o objetivo de tirar ninguém de comando, nós queremos é eleger alguém que represente o que nós pensamos para a Assembleia. Acho que a Assembleia hoje é uma Assembleia completamente inchada, voltada para quem não tem mandato, ela deveria estar voltada para as pessoas que estão no exercício do mandato. Essa é a minha grande divergência com o atual presidente”, disparou Ciro.

O estopim

O estopim foi a entrevista concedida pelo deputado estadual João Mádison Nogueira (MDB) que lamentou a interferência de Ciro e do deputado federal Assis Carvalho (PT) na disputa da Assembleia. O emedebista também voltou a pedir neutralidade ao governador Wellington Dias (PT) no processo e lembrou que assim como Progressistas e o PT, o MDB hoje também é um aliado do Governo.

“Nós já sabemos que o senador Ciro e o deputado federal Assis estão trabalhando, é um direto de cada um, é uma pena porque deveriam estar cuidando lá do Senado e da Câmara Federal. Mas, estão interferindo aqui”, criticou João Mádison. “Nós queremos conversar com o governador para saber se é também a opinião dele. Até porque somos da base aliada do governador, apoiamos o governador é diferente daquela eleição passada, quando nós não tínhamos o apoiado (...) O que nós queremos é apenas que o governador fique neutro. Aqui é um assunto interno”, completou o deputado do MDB.

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