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Teresina - Piauí

Wellington Dias diz que plano do PT é a pré-candidatura de Lula

“Continuo mais seguro do que antes, de que não há nenhuma prova contra ele", disse o governador.

O governador piauiense Wellington Dias disse, na manhã desta terça-feira (30), que o PT só tem um plano, que é a candidatura a presidente de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), condenado há mais de 12 de reclusão na semana passada. Ele disse ter convicção de que o petista é inocente e que isso ficou claro no julgamento já que não foram apresentadas provas contra o ex-presidente.

“Continuo mais seguro do que antes, de que não há nenhuma prova contra ele. Veja que hoje o próprio Sérgio Moro está autorizando que seja feito o leilão do imóvel [tríplex do Guarujá]. O edital está em nome de quem? Da construtora OAS. Portanto, só temos um plano: Lula é pré-candidato a presidente da República, pode vir querer prender, pode fazer qualquer coisa”, reafirmou o governador.


  • Foto: Lucas Dias/GP1Governador Wellington Dias na solenidade no CEIRGovernador Wellington Dias na solenidade no CEIR

Wellington Dias ainda questionou o aumento da pena do ex-presidente para 12 anos e 1 mês de prisão. Ele acredita que essa decisão foi combinada.

“Ninguém deu bola para o que os advogados de defesa estavam dizendo no julgamento. Já estavam com os votos prontos. Normalmente não há coincidência no judiciário, com uma mesma sentença. Chegar e apresentar uma mesma pena e depois ampliá-la. Era um pedido de anulação ou revisão e se fez foi a ampliação. Há muita coisa estranha nisso aí”, disse Wellington.

A condenação

A 8ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), negou nesta quarta-feira (24), o recurso do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, contra a condenação a 9 anos e 6 meses de reclusão no caso triplex do Guarujá, determinada pelo juiz Sérgio Moro, da 13ª Vara de Curitiba, responsável pelos processos da Operação Lava Jato na primeira instância da Justiça Federal.

O ex-presidente foi condenado por unanimidade, 3 a 0, pelos desembargadores Victor Laus, João Pedro Gebran Neto e Leandro Pausen. A pena foi aumentada para 12 anos e 1 mês de reclusão.

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