O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência em Teresina (SAMU), aderiu na manhã de terça-feira (04), a greve do setor da saúde que se mantém desde o dia 10 de março. De acordo com Sinésio Santos, presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais, um acampamento foi montado pelos trabalhadores nas dependências da Central localizada no bairro Macaúba na zona sul de Teresina.
- Foto: Lucas Dias/GP1Servidores do SAMU parados
Assim como outros profissionais da área de saúde, os servidores do SAMU resolveram paralisar atividades e manter somente 30% do serviço em atividade. Eles protestam contra cortes de gratificações, insalubridade, produtividade, adicional noturno, estrutura precária, entre outros. Os trabalhadores também foram surpreendidos com o fatiamento dos salários no início do mês.
“Nós estamos indo no Ministério Público, nós queremos a devolução de tudo o que foi retirado e apresentar uma lista com 14 pautas, além de uma resposta em relação proposta de reajuste, porque temos uma defasagem salarial muito grande. Até lá iremos continuar acampados na frente do SAMU”, relatou o presidente.
O sindicato que representa a categoria denuncia ainda que a Fundação Municipal de Saúde retirou do site oficial da prefeitura, informações sobre os contracheques dos profissionais.
“Eles tiraram do ar ontem os contracheques para que ninguém pudesse divulgar na imprensa e disponibilizaram hoje. Mas tiraram os códigos que identificam as gratificações pra gente não saber o que foi retirado dos vencimentos”, afirmou Sinésio.
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