Os moradores de baixa renda da cidade de Timon têm acesso à água tratada com desconto de 50% na conta. Já são 1.155 famílias atendidas com a Tarifa Social da Águas de Timon, uma empresa da Aegea Saneamento, que atende 4,6 milhões de pessoas em nove estados brasileiros.
Com água de qualidade garantida, a economia faz diferença no final do mês. “A água é essencial, é vida e saúde. Nunca atrasei nenhuma conta de água e, agora, pagando menos, com certeza ficou muito melhor”, destaca Cláudia Gomes, moradora do Parque Aliança.
Aos 63 anos, ela cuida da filha especial e mora com o neto universitário. “Temos os gastos com alimentação, remédios, água, luz, gás e a cesta básica que está muito cara. Qualquer desconto que a gente tenha já ajuda muito”, completou. O sentimento é compartilhado pela manicure Francisca das Chagas, moradora do Parque Piauí. “Gostei muito e melhorou demais com a Tarifa Social, que é muito bom para gente”, diz.
Para ter acesso à Tarifa Social da Águas de Timon, o usuário precisa ter economia obrigatoriamente classificada como residencial; consumir no máximo 20 m³ de água (20 mil litros) por mês; o consumo de energia elétrica não pode ultrapassar 200 Kwh/ mês; a renda familiar per capita não pode ser superior a um salário mínimo. Além disso, o solicitante deve ser inscrito no Cadastro Único para programas sociais (Cadúnico); não possuir fonte alternativa de água; ser proprietário de um único imóvel e não ter débitos com a Águas de Timon.
Os critérios são estabelecidos em Lei Municipal nº 2049/2016. A Águas de Timon conta com equipe de assistentes sociais que realiza visitas domiciliares e mutirões nos bairros. “Cada caso é analisado de acordo com a realidade do requerente, visando conhecer sua situação socioeconômica e as condicionalidades que isso implica”, explica a responsável pelos projetos socioambientais da concessionária, Natália Frota. Além da Tarifa Social, a Águas de Timon oportuniza facilidades para o pagamento das contas de água em atraso.
Hábitos de consumo consciente são essenciais no dia a dia. João Campelo, morador do Novo Joia, adota práticas de uso racional da água. “Eu pagava a taxa mínima de consumo e acho que com a instalação do hidrômetro devo manter assim, pois em casa uso água com responsabilidade. A diferença é que agora, com a Tarifa Social, o valor caiu pela metade”, comparou.
Os usuários atendidos com a Tarifa Social não podem ultrapassar o consumo mensal de 20 mil litros. A concessionária orienta que os clientes verifiquem as instalações internas para evitar perda de água. O hidrômetro é um aliado do consumo consciente. Para identificar vazamentos internos, feche todas as torneiras e interrompa o uso de água. Se mesmo assim o hidrômetro continuar a girar, existem pontos de desperdício que devem ser consertados imediatamente - o conserto é responsabilidade do usuário. Enquanto isso mantenha o registro fechado à noite e quando não estiver em casa.
Como solicitar o benefício
Caso esteja dentro do perfil, procure a Loja de Atendimento com os seguintes documentos em mãos: documento de identificação oficial com foto, CPF, Cartão do Bolsa Família, Cartão Cidadão ou número do NIS, conta de água e de energia atualizadas, Carteira de Trabalho e Previdência Social; documento do imóvel (alugado: declaração ou contrato de aluguel; próprio: registro do imóvel ou carta de aforamento; financiado: contrato de financiamento); em caso de doença crônica, laudo médico.
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