Laura Moura
Thais Souza
Permissionários e comerciantes do Terminal Rodoviário Governador Lucídio Portela, localizado na zona sul de Teresina, realizaram uma manifestação em frente à rodoviária na manhã dessa quarta-feira (06). O protesto ocorreu por conta da taxa de embarque, o aumento no aluguel e o atraso na reforma do terminal.
Em entrevista ao GP1, o Orisvaldo Silva, presidente da Associação dos Comerciantes do Terminal Rodoviário Lucídio Portela, informou que em janeiro de 2018 vai completar dois anos de atraso na reforma da rodoviária. “A empresa tinha um prazo para executar as reformas e iria ser fiscalizada, mas nada disso está acontecendo. Esse protesto é devido a insatisfação de todas as famílias que trabalham aqui. Hoje não conseguimos pagar nem o talão de energia, porque não tem venda. Antes tinham quatro banheiros, hoje só tem dois e é cobrado R$ 6,00 para poder tomar um banho, tanto cliente como funcionário têm que pagar essa taxa. Aqui não tem um terminal para sacar dinheiro, e isso prejudica a gente. Quando ingressamos na justiça, o juiz suspendeu o reajuste dos aluguéis que estava sendo cobrados de até R$ 3.500,00”, contou.
O Dr. Pessoa esteve na manifestação em apoio aos permissionários. “A rodoviária do estado do Piauí é do povo, e aqui eles aumentaram a contribuição das passagens, estão fazendo joguetes para os permissionários desde que essa rodoviária está instalada. O objetivo deles é colocar para fora esses cidadãos que trabalham aqui desde que foi fundada a rodoviária. Sou contra a privatização. Privatização da saúde, segurança e educação é incapacidade administração do governo do Wellington Dias para conduzir a administração", disse.
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