Em entrevista ao GP1 na manhã dessa sexta-feira (10), o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transportes Rodoviários (Sintetro), Fernando Feijão, informou que a categoria não irá paralisar por conta do protesto contra a Lei 13.467, da reforma trabalhista, sobre mudanças na Previdência Social e a Portaria 1.129, do Ministério do Trabalho, que alterou o conceito de trabalho escravo e foi suspensa pelo Supremo Tribunal Federal.
- Foto: Lucas Dias/GP1Presidente do Sintetro, Fernando Feijão
De acordo com o presidente da Sintetro, como a lei está prestes a entrar em vigor a classe acredita que é uma luta perdida.
“Como a questão da lei (reforma trabalhista) já vai estar valendo no sábado, a categoria achou que não haveria mais necessidade de estar fazendo essa luta, acreditamos que a luta agora ela tem que ser para que haja algumas modificações, como por exemplo a questão do trabalhador ir negociar diretamente com o patrão, a gente entende que a luta tem que ser para mudança de alguns artigos da CLT(Consolidação das leis do Trabalho), porque eles não vão mais voltar atrás em relação a lei em si, o governo é corrupto, suborna todos os deputados, fica uma minoria a favor do povo”, informou.
Ainda segundo Fernando Feijão, a luta agora é para a mudança da reforma da previdência.
“Acreditamos que outras lutas maiores virão, como a da reforma da previdência, que é pior que a reforma trabalhista, então vamos agora concentrar forças nesse sentido”, finalizou Fernando.
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