Nesta segunda-feira (9), a Secretaria de Justiça do Piauí (Sejus) promoveu a solenidade de certificação do curso de Artesã de Pintura em Tecidos, oferecido para 20 internas da Penitenciária Feminina de Teresina. Com carga horária de 180 horas/aula, o curso teve duração de 22 dias.
A iniciativa é resultado dos projetos de qualificação profissional, realizada junto às pessoas privadas de liberdade no sistema prisional, com o objetivo de investir na reinserção dos detentos no mercado de trabalho.
O curso de Artesã de Pintura em Tecido faz parte do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), oferecido pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Piauí (IFPI), em parceria com a Secretaria de Justiça (Sejus).
Durante a solenidade, o secretário de Justiça, Daniel Oliveira, ressaltou as políticas sociais desenvolvidas nas unidades e o trabalho para expansão dos serviços na capacitação, integração e ressocialização das pessoas privadas de liberdade.
“Hoje, entregamos mais uma turma do Pronatec, com uma parceria com o IFPI, capacitando as reeducandas para o mercado de trabalho. Ao longo dos últimos anos, inúmeros foram os avanços obtidos por meio de parceiras na oferta de cursos e oportunidades para aqueles que desejam uma nova chance. Para este ano, a Secretaria de Justiça vai continuar com cronograma para expansão dessas ações”, destaca Daniel Oliveira.
A reeducanda Tatiane Araújo destaca que “para mim, é uma alegria imensa em receber mais um certificado e mostrar para sociedade que somos capazes de mudar. Gostaria de agradecer a oportunidade que estamos tendo, mesmo diante do erro que cometemos. Com certeza essa chance vai nos favorecer mais oportunidades para quando sairmos”.
Rita Martins, coordenadora adjunta do Pronatec em Teresina, ressalta a parceria do IFPI com a Secretaria de Justiça. “Essa parceria tem sido muito boa, principalmente para as reeducandas. Ficamos muito felizes pela integração da Secretaria de Justiça com o IFPI, e pela entrega de certificados para mais esta turma da Penitenciária Feminina. O curso mostrou, mais uma vez, o potencial dessas mulheres na confecção dos trabalhos”.
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