- Foto: Lucas Dias/GP1Diretor administrativo do Sinpoljuspi, Kleiton Holanda
O corpo do detento Carlos Magno Firmino dos Anjos, de 32 anos, que foi encontrado morto na penitenciária Major César, ontem (28), permanece retido no Instituto de Medicina Legal (IML), de acordo com o Sindicato dos Agentes Penitenciários.
Em entrevista ao GP1,o presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários (Sinpoljuspi), informou que a atual estrutura da penitenciária é extremamente precária. “A Major César não há estrutura para isso, para pessoas com problemas assim. A polícia está investigando, apenas a perícia irá apontar se houve homicídio ou suicídio. É um prédio construído em 1977 e nunca passou por uma reforma, a secretária de gestão está trabalhando de forma improvisada e aventureira, onde vidas estão se perdendo”, finalizou.
“O corpo ainda se encontra no IML, porque a Secretaria da Justiça está inadimplente com a funerária responsável por essa questão, com isso a funerária se recusou a fazer o trabalho enquanto a Secretaria não pagasse os débitos anteriores que existe na funerária. O mais grave foi a própria Secretaria propor para família custear essa despesa para poder ter o corpo do seu ente que faleceu”, informou o presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários.
Outro lado
O GP1 tentou contato com a assessoria de imprensa da Secretaria de Justiça, mas as ligações não foram atendidas.
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