Marcado por muitas lágrimas e forte comoção, aconteceu no final da tarde desta quarta-feira (07), o sepultamento do cabo Claudemir Sousa. O policial foi assassinado ontem (06), quando saía de uma academia no bairro Saci, zona Sul de Teresina. O enterro aconteceu no cemitério Jardim da Ressurreição, zona sudeste de Teresina.
“A perda é muito grande, nós vamos tentar superar aos poucos. Ele vivia viajando pela Força Nacional, mas sempre mandava notícias. Ele disse que iria ficar fixo agora em Teresina, pelo Bope”, declarou Claudeci, irmão do policial.
- Foto: Marcelo Cardoso/GP1 cabo do Bope é sepultado
O comandante do BOPE, coronel James Sean, esteve presente e ressaltou que toda a corporação está em luto. “É um momento de tristeza para todos nós, perdemos um amigo, um irmão camarada, de uma maneira banal, intempestiva. Então esse momento é de profunda dor. O Batalhão está de luto, consternado, mas firme no seu propósito de continuar servindo e protegendo a sociedade”, disse.
Sobre o caso
Há 15 dias, a vítima havia sofrido uma tentativa de homicídio, segundo o comandante do Policiamento Especializado, coronel Sousa Filho. Ele era lotado no Batalhão de Operações Especiais (BOPE), da Polícia Militar e tinha 32 anos. Um homem identificado por Leonardo Ferreira Lima é o acusado de mandar matar o policial e teria oferecido 20 mil reais pela execução do crime.
Seis envolvidos na morte do policial já foram presos por equipes do Grupo de Repressão ao Crime Organizado (GRECO) em conjunto com policiais do BOPE. São eles: Leonardo Ferreira Lima (mandante), funcionário da INFRAERO; José Roberto Leal da Silva, o Beto Jamaica (agenciador), que trabalhava como taxista; Francisco Luan de Sena, Igor Andrade Sousa e Wesley Marlon Silva, executores. Uma mulher identificada como Tainá está foragida.
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