A Justiça Federal realizou audiência para ouvir três testemunhas de acusação na ação penal em que são réus os irmãos João Costa e Castro e Humberto Costa e Castro, proprietários da Construtora Jurema e irmãos do deputado Marcelo Castro (PMDB), denunciados pelo Ministério Público Federal acusados de reduzir trabalhadores a condição análoga de escravo, delito tipificado no art.149 do Código Penal. A audiência foi realizada no dia 16 de novembro de 2016.
- Foto: Marcelo Cardoso/GP1 Prédio Justiça Federal
Os irmãos Castro, juntamente com João Monteiro da Silva foram denunciados pelo Ministério Público Federal por terem supostamente mantido “seis trabalhadores na atividade de roço manual da vegetação das faixas de domínio da BR-343, entre os municípios de Amarante/PI e Floriano/PI, todos eles sem registro em livro ficha ou sistema eletrônico competente e alojados precariamente à beira da rodovia, dormindo ao relento, em redes armadas sob as árvores. No local também não havia qualquer tipo de instalação sanitária, destinada ao asseio corporal e à realização das necessidades fisiológicas”.
Se condenados os empresários poderão pegar até 8 (oito) anos de cadeia.
Outro lado
O GP1 entrou em contato com a recepcionista da construtora, Nara, na manhã desta quarta-feira (14), que disse que os proprietários estavam em reunião e retornariam a ligação posteriormente, o que não aconteceu até a publicação desta matéria.
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