O governador do estado do Piauí, Wellington Dias (PT-PI), negou reduzir a alíquota do ICMS para compensar a alta do petróleo. A sugestão da manobra foi feita pelo presidente Jair Bolsonaro (Sem partido), após o preço se elevar devido a tensão entre Irã e EUA.
Além do petista, o governador de São Paulo, João Dória (PSDB), também rejeitou a proposta o presidente nesta quarta-feira (08). Para o Congresso em Foco, Wellington Dias disse que a questão deve ser tratada na reforma tributária.
- Foto: Lucas Dias/GP1Wellington Dias
“Essa proposta consta da reforma fiscal apoiada pelo Consefaz e pelo Fórum dos Governadores na Câmara. Nela tem a simplificação da política tributária, o fim da bi e tri tributação, o fim da guerra fiscal com o fim do incentivo fiscal em dez anos e redução de tributos como ICMS na mesma proporção, tributação no destino do produto ou serviço e Fundo de Compensação, Fundo de Desenvolvimento Regional”, declarou Wellington Dias ao Congresso em Foco.
Impacto no combustível
O presidente Jair Bolsonaro disse na sexta-feira (03) que o assassinato do general iraniano Qasem Soleimani, em ação militar dos EUA, vai impactar no preço do combustível no Brasil. "Que vai impactar, vai", afirma. Bolsonaro disse que a gasolina já está alta e, se seguir subindo, "complica". "Vamos ver nosso limite", declarou.
Bolsonaro disse que é preciso mostrar à população brasileira que ele não pode "tabelar (o preço de) nada". "Já fizemos essa política no passado, de tabelamento, não deu certo. A questão do combustível, nós temos de quebrar o monopólio", afirmou.
"Distribuição é o que ainda mais pesa no combustível, depois de ICMS que é imposto estadual. Não é meu. Vamos supor que aumente o combustível. Os governadores vão vibrar", disse.
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