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Wellington cobra de Pazuello cronograma de vacinação da covid-19

"Vimos o plano estratégico operacional para vacinação. O que faltou? Faltou vacina", disse o governador do Piauí.

O governador do Piauí e presidente do Consórcio Nordeste, Wellington Dias (PT), esteve na apresentação do plano nacional de vacinação contra a covid-19 nesta quarta-feira (16) e destacou que o Governo Federal, por meio do Ministério da Saúde, não apresentou um cronograma informando sobre a distribuição de doses para os estados.

Segundo Wellington Dias, o ministro da Economia, Paulo Guedes e o Congresso Nacional, garantiram que R$ 20 bilhões serão liberados para que o Governo Federal faça a compra das vacinas.


“Aqui nós ouvimos que o Brasil tem o plano nacional de vacinação desde a criação do SUS. Aqui foi dito também que o ministro Paulo Guedes e o Congresso estão garantindo R$ 20 bilhões para a compra das vacinas necessárias para o Brasil. Vimos o plano estratégico operacional para vacinação. O que faltou? Faltou vacina, o cronograma para a gente saber quanto temos já comprado, quanto temos de garantia para entrega agora, a partir de janeiro”, declarou o governador.

Dias ainda destacou que a vacina para conter a pandemia não pode ser colocada em disputa política, pois é a única forma de diminuir os danos econômicos causados pelo coronavírus. “Quando a gente trata de vacina, não se trata de uma luta política, vacina é uma luta para salvar vidas. É com a vacina que a gente vai sair dessa situação que, por conta do isolamento, tantas pessoas entraram em depressão. É vacina que vai ajudar a gente a salvar empresa, empresários e trabalhadores, que estão aí perdendo emprego por conta da pandemia”, pontuou.

Após o evento no Palácio do Planalto, o governador piauiense vai ter uma reunião com o ministro da Saúde, general Eduardo Pazuello, onde algumas demandas serão definidas junto com estados e municípios.

Vacinação

A vacinação no Brasil deve ser concluída em 16 meses – quatro meses para vacinar todos os grupos prioritários e, em seguida, 12 meses para imunizar a "população em geral".

O documento prevê que primeiro sejam vacinados os grupos considerados prioritários, por estarem mais expostos ao coronavírus ou serem mais vulneráveis à doença. Segundo o Governo Federal, 51 milhões de pessoas serão vacinadas nessa etapa, o que vai exigir 108,3 milhões de doses. Cada pessoa toma duas doses e há uma perda de 5% de vacina decorrente dos processos de transporte e aplicação. No entanto, não há uma data definida para o início da vacinação.

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