O vice-prefeito do município de São Julião, José Francimar Pereira, preso acusado de ser o autor intelectual do assassinato do ex-vereador Emídio Reis chegou em Teresina por volta do meio dia.
O vice-prefeito foi preso pela Polícia Civil, através do Grupo de Repressão ao Crime Organizado, durante a Operação “Mandacaru”. Os policiais cumpriram seis mandados de busca e apreensão. Até o momento, cinco pessoas foram presas, apenas uma pessoa se encontra foragida.
A polícia informou que não vai revelar os nomes dos presos, pois a investigação irá continuar e o inquérito final só deve ser entregue em abril. Mais pessoas ainda podem ser presas.
Segundo o delegado geral James Guerra, o crime foi armado em uma reunião realizada em novembro de 2012.
Na reunião estavam os acusados presos. Apesar de não revelar os nomes, o delegado geral disse que um dos presos é o assessor do vice-prefeito, dois são os executores e outro era um ‘’armeiro’’, um amigo da vítima e teria sido o responsável por abordar o ex-vereador. “O ex-vereador foi abordado por um conhecido dele, por isso, ele parou de maneira amigável e aí foi pego”, afirmou.
Organização criminosa
Segundo James Guerra, o vice-prefeito comandava essa organização criminosa e poderia ter cometido outros crimes. “Nós vamos avaliar tudo durante a investigação e as oitivas devem trazer mais provas. O vice-prefeito comandava essa organização criminosa e existe a possibilidade de outros crimes terem sido realizados, mas no momento a nossa intenção é esclarecer esse crime. Essa região de Picos e São Julião é conhecida por ter esses crimes de pistolagem e a verdade é que esse crime foi encomendado com muita facilidade”, disse.
Motivação
O motivo do crime ainda seria em decorrência das eleições de 2012. Segundo James Guerra, haveria um acordo entre o prefeito e o vice-prefeito de São Julião, de que após algum tempo, o prefeito renunciaria e assim o vice Francimar assumiria. O problema seria que o ex-vereador Emídio Reis movia uma ação que poderia resultar na cassação do mandato do prefeito e do vice. “Houve uma negociação eleitoral e com a ameaça de não poder assumir, além da rixa entre a vítima e o acusado, isso teria motivado o crime”, disse.
Provas serão analisadas
Robert informou ainda que pelo mapeamento de origem das chamadas do telefone do ex-vereador, foi verificado que toda vez que a vítima usava o telefone, o pistoleiro estava na mesma região, quando a vítima mudava de área, o pistoleiro também mudava.
O ex-vereador foi encontrado enterrado por um vaqueiro. O laudo médico ainda deverá informar se ele foi ou não enterrado vivo. “Como o corpo foi encontrado em um grau avançado de decomposição, o laudo vai demorar um pouco a sair. Mas deve explicar como o ex-vereador morreu” , finalizou.
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O vice-prefeito foi preso pela Polícia Civil, através do Grupo de Repressão ao Crime Organizado, durante a Operação “Mandacaru”. Os policiais cumpriram seis mandados de busca e apreensão. Até o momento, cinco pessoas foram presas, apenas uma pessoa se encontra foragida.
A polícia informou que não vai revelar os nomes dos presos, pois a investigação irá continuar e o inquérito final só deve ser entregue em abril. Mais pessoas ainda podem ser presas.
Segundo o delegado geral James Guerra, o crime foi armado em uma reunião realizada em novembro de 2012.
Na reunião estavam os acusados presos. Apesar de não revelar os nomes, o delegado geral disse que um dos presos é o assessor do vice-prefeito, dois são os executores e outro era um ‘’armeiro’’, um amigo da vítima e teria sido o responsável por abordar o ex-vereador. “O ex-vereador foi abordado por um conhecido dele, por isso, ele parou de maneira amigável e aí foi pego”, afirmou.
Organização criminosa
Segundo James Guerra, o vice-prefeito comandava essa organização criminosa e poderia ter cometido outros crimes. “Nós vamos avaliar tudo durante a investigação e as oitivas devem trazer mais provas. O vice-prefeito comandava essa organização criminosa e existe a possibilidade de outros crimes terem sido realizados, mas no momento a nossa intenção é esclarecer esse crime. Essa região de Picos e São Julião é conhecida por ter esses crimes de pistolagem e a verdade é que esse crime foi encomendado com muita facilidade”, disse.
Motivação
O motivo do crime ainda seria em decorrência das eleições de 2012. Segundo James Guerra, haveria um acordo entre o prefeito e o vice-prefeito de São Julião, de que após algum tempo, o prefeito renunciaria e assim o vice Francimar assumiria. O problema seria que o ex-vereador Emídio Reis movia uma ação que poderia resultar na cassação do mandato do prefeito e do vice. “Houve uma negociação eleitoral e com a ameaça de não poder assumir, além da rixa entre a vítima e o acusado, isso teria motivado o crime”, disse.
Imagem: Bárbara Rodrigues/GP1Delegado James Guerra
Provas serão analisadas
Imagem: ReproduçãoClique para ampliar
James Guerra afirmou que inúmeras provas ainda serão analisadas e apresentadas. O secretário Robert Rios declarou que durante as investigações, a Polícia Civil conseguiu imagens do carro do ex-vereador próximo a um posto de combustível e o mesmo era seguido por outro carro, com o pistoleiro que o executou. Robert informou ainda que pelo mapeamento de origem das chamadas do telefone do ex-vereador, foi verificado que toda vez que a vítima usava o telefone, o pistoleiro estava na mesma região, quando a vítima mudava de área, o pistoleiro também mudava.
O ex-vereador foi encontrado enterrado por um vaqueiro. O laudo médico ainda deverá informar se ele foi ou não enterrado vivo. “Como o corpo foi encontrado em um grau avançado de decomposição, o laudo vai demorar um pouco a sair. Mas deve explicar como o ex-vereador morreu” , finalizou.
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