Fechar
GP1

Polícia

Veja relação dos presos na 2ª fase da Operação Dom Casmurro

Todos os alvos foram denunciados pelo Ministério Público por crimes de lavagem de dinheiro, organização criminosa e fraude a licitações.

O GP1 teve acesso a relação completa com os nomes dos alvos da 2ª fase da Operação Dom Casmurro, deflagrada na manhã desta quinta-feira (17) pela Polícia Civil do Piauí, por meio da Delegacia de Combate à Corrupção (DECCOR), em conjunto com o Ministério Público do Piauí, através do GAECO e a Promotoria de Justiça de Cocal.

Ao todo, oito pessoas foram presas preventivamente e uma delas está foragida.


De acordo com a Polícia Civil e o Ministério Público, a ação desta quinta teve como objetivo o cumprimento de mandados de prisão preventiva expedidos contra empresários, servidores públicos e demais integrantes do grupo criminoso que dirigia as empresas Instituto Machado de Assis e Crescer Consultorias acusados de crimes de lavagem de dinheiro, organização criminosa e fraude em licitações.

Veja a lista completa:

Raimundo Wernes Fernandes Torres Filho, servidor da Alepi;

Elmira Paulo Dias (empresária)

Elza de Paula Dias Rodrigues;

Heldiane de Paula Dias;

Ailton Medeiros Rodrigues (todos acima pertencem ao quadro do Instituto Machado de Assis)

Ayrton Medeiros Rodrigues, sócio da Crescer Consultorias;

Marlen Oliveira Lopes Lemos;

Rosimeyre Vieira da Silva, professora do IFPI;

Uma nona pessoa, identificada como Carlos Henrique Pereira Barbosa, também possui mandado de prisão preventiva e encontra-se foragida.

Ao final do inquérito produzido pela Polícia Civil, o Ministério Público do Piauí ofereceu denúncia à Justiça contra 13 investigados na Operação Dom Casmurro. Dentre eles, os nove alvos já citados no rol de investigados alvos de mandados de prisão preventiva e outras quatro pessoas.

A investigação da Deccor teve apoio da Diretoria de Inteligência e do Laboratório de Lavagem de Dinheiro da Polícia Civil do Piauí.

Veja a lista dos demais denunciados pelo MP

Andreia Virginia da Rocha Val (ex-assessora jurídica da Prefeitura de Cocal);

Regis Vieira de Brito (servidor da Prefeitura de Cocal);

Kylvia Maria Sousa Herculano (controladora adjunta da Prefeitura de Cocal);

Genário Benedito dos Reis (auxiliar administrativo da Secretaria de Administração de Cocal).

Entenda o caso

Segundo as investigações, os alvos da operação de hoje fazem parte de um grupo voltado para fraudar procedimentos licitatórios e concursos públicos, onde figuram como beneficiadas as empresas Instituto Machado de Assis e Crescer Consultorias.

Após a conclusão das investigações, a Polícia Civil concluiu que as referidas empresas e os investigados formavam o núcleo empresarial que atuava há mais de 10 anos no Piauí e em outros estados fraudando licitações e concursos públicos.

  • Foto: Lucas Dias/GP1Crescer ConsultoriasCrescer Consultorias

Dessa forma, as licitações eram sempre direcionadas com o objetivo de contratar as duas empresas, que estavam em nome de “laranjas”, no entanto, eram operadas pelos líderes do grupo, os reais beneficiários dos recursos.

Nesta fase da operação, a Polícia Civil conseguiu desmantelar a organização criminosa que operava com várias pessoas [laranjas], cedendo seus nomes e contas pessoas para que, assim, os verdadeiros líderes do esquema lavassem o dinheiro dos crimes sem chamar atenção dos órgãos de fiscalização.

Todos os alvos foram denunciados pelo Ministério Público por crimes de lavagem de dinheiro, organização criminosa e fraude a licitações.

NOTÍCIAS RELACIONADAS

Servidor da Alepi, empresária e professora do IFPI são presos em operação

Empresas de concursos públicos são alvos da Operação Dom Casmurro

Operação Dom Casmurro: Empresas estão proibidas de realizar concursos

Prefeitura de Cocal diz que não tem relação com Operação Dom Casmurro

Instituto Machado de Assis e Crescer Consultorias são alvos de operação

Ver todos os comentários   | 0 |

Facebook
 
© 2007-2024 GP1 - Todos os direitos reservados.
É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita do GP1.