A União Europeia vai decidir em uma reunião nesta quinta-feira (19) se vai realmente proibir a exportação de frango por frigoríficos brasileiros. A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), que representa os produtores nacionais de aves e o ministério da Agricultura já esperam o resultado negativo para a economia do país.
- Foto: Reuters/Paulo WhitakerBRF
Entre as 20 marcas brasileiras que devem ser vetadas de entrar na Europa, 12 são da empresa BRF, dona das marcas Sadia e Perdigão. A lista oficial ainda não foi divulgada, mas segundo Ricardo Santin, vice-presidente de Mercados da ABPA, mais de 30% da exportação do país será impactada com a medida.
“Ainda temos esperança que alguns países votem a favor do Brasil nessa comissão e essa medida não seja aprovada. Mas, se for adiante, vai impactar mais de 30% da exportação para a Europa”, afirmou.
Entenda o caso
Desde que foi deflagrada a Operação Carne Fraca, da Polícia Federal, em março de 2017, a União Europeia aumentou a preocupação com a vigilância sanitária no país. Na segunda fase da operação a BRF foi acusada de fraudar laudos sobre a presença da bactéria salmonela em alimentos. O ministro da Agricultura, Blairo Maggi, afirmou que irá recorrer à Organização Mundial de Comércio (OMC) contra as restrições.
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