Funcionários de agências dos Correios aderiram às manifestações ocorridas nessa sexta-feira (14) contra a reforma da Previdência Social proposta pelo Governo Bolsonaro. Os trabalhadores ainda aproveitaram para deflagrar o movimento grevista contra a venda da estatal.
José Rodrigues, representante da Federação dos Trabalhadores de Correios do Estado, informou que, além da privatização da empresa pública, existem outras reivindicações que a categoria está lutando para serem atendidas. “Primeira coisa é manter os Correios como empresa pública, segundo é garantir as agências em pleno funcionamento e, em terceiro lugar, é garantir segurança aos atendentes que estão sendo ameaçados e assaltos a todo momento”, listou.
- Foto: Helio Alef/GP1Funcionários dos Correios participam da manifestação
A partir disso, a categoria irá realizar diversas atividades ao longo do movimento. “Aderimos à greve geral, através do nosso congresso da categoria que houve nessa semana, em defesa dos Correios e do patrimônio do povo brasileiro. Nós vamos resistir e não vamos permitir que a nossa empresa seja vendida dessa forma. A greve acontece no dia de hoje, mas vamos realizar outras manifestações, outras atividades”, pontuou José Rodrigues.
Manifestações
Na manhã desta sexta-feira (14), sindicalistas e demais categorias da sociedade realizaram um ato contra a reforma da previdência proposta pelo Governo Bolsonaro. Em Teresina, os manifestantes se concentraram na Praça da Bandeira e estão percorrendo todo o centro da cidade. Os motoristas e cobradores dos ônibus também aderiram à paralisação e, por isso, apenas a cota mínima está circulando.
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