O laudo que deu base para o inquérito da morte o menino piauiense Eduardo de Jesus Ferreira, de 10 anos, morto na porta de casa no Complexo do Alemão no dia 2 de abril, aponta que o policial que acertou a criança estava a cerca de 5 metros dele.
Segundo o inquérito, Eduardo foi morto por tiro de fuzil disparado por um policial durante troca de tiros com traficantes. O menino teria ficado na linha de tiro do confronto, por isso as investigações consideraram que os policiais teriam agido em legítima defesa e, por tanto, não foram indiciados.
O inquérito não conseguiu apontar de qual arma saiu o projetil que atingiu o menino na cabeça. No dia do crime, três policiais da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) iam na frente, por conhecer melhor a área, e eram seguidos por agentes do Batalhão de Choque. De acordo com a perícia, dois policiais da UPP atiraram ao mesmo tempo em direção aos criminosos que teriam atirado primeiro.
Os dois policiais utilizavam fuzis 762 na ação. A distância entre os policiais e a vítima era de cinco metros, fazendo com que o menino morresse instantaneamente. Ambos os PMs atiraram ao mesmo tempo.
Indenização
Os pais de Eduardo, Teresinha Maria de Jesus Ferreira e José Maria Ferreira de Sousa, vieram ao Piauí acompanhados da família para sepultar o corpo do filho. Dias depois, o casal voltou ao Rio de Janeiro para acompanhar as investigações da morte do menino.
Em junho, Terezinha afirmou que o estado do Rio de Janeiro pagou a indenização prometida à família. Os valores não foram divulgados.
*Com informações de G1
Segundo o inquérito, Eduardo foi morto por tiro de fuzil disparado por um policial durante troca de tiros com traficantes. O menino teria ficado na linha de tiro do confronto, por isso as investigações consideraram que os policiais teriam agido em legítima defesa e, por tanto, não foram indiciados.
Imagem: Fábio Gonçalves/Agência O Dia/Estadão Conteúdo
Terezinha Maria de Jesus e José Maria Ferreira de Sousa, pais do menino Eduardo
Terezinha Maria de Jesus e José Maria Ferreira de Sousa, pais do menino EduardoO inquérito não conseguiu apontar de qual arma saiu o projetil que atingiu o menino na cabeça. No dia do crime, três policiais da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) iam na frente, por conhecer melhor a área, e eram seguidos por agentes do Batalhão de Choque. De acordo com a perícia, dois policiais da UPP atiraram ao mesmo tempo em direção aos criminosos que teriam atirado primeiro.
Os dois policiais utilizavam fuzis 762 na ação. A distância entre os policiais e a vítima era de cinco metros, fazendo com que o menino morresse instantaneamente. Ambos os PMs atiraram ao mesmo tempo.
Indenização
Os pais de Eduardo, Teresinha Maria de Jesus Ferreira e José Maria Ferreira de Sousa, vieram ao Piauí acompanhados da família para sepultar o corpo do filho. Dias depois, o casal voltou ao Rio de Janeiro para acompanhar as investigações da morte do menino.
Em junho, Terezinha afirmou que o estado do Rio de Janeiro pagou a indenização prometida à família. Os valores não foram divulgados.
*Com informações de G1
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