Uma manobra política derrubou o ex-vereador de Teresina, Tiago Vasconcelos da presidência do Diretório do PSC do Piauí. Ao GP1, nesta terça-feira (14), ele confirmou a mudança e revelou que não chegou a ser chamado para dialogar sobre sua saída.
Vasconcelos disse ainda que tomou ciência da situação por meio da imprensa e que o partido agora está sob o comando do advogado Valter Alencar Rebelo, recém filiado a legenda cristã.
“Fui pego de surpresa com a informação na imprensa. Eu tive uma reunião com a direção nacional na quarta e estava tudo tranquilo. Eu quem procurei depois que a notícia foi colocada por um portal. Procurei me informar e a nacional orientou a me reunir com o Valter. Lá no escritório dele, ele falou, numa teleconferência, com o presidente nacional. Depois eu falei e, por fim, o presidente falou que a partir de hoje eu não seria mais presidente, mas que na verdade, não mudava nada. Mas, pela forma como a situação foi conduzida, havendo uma negociação sem meu conhecimento, sem conversar com ninguém do partido, não tem clima para permanecer”, avisou Vasconcelos.
- Foto: Lucas Dias/GP1Tiago Vasconcelos
Tiago falou ainda que lhe foi oferecida a vice-presidência do PSC regional, além da direção municipal do partido de Teresina. “Não teve uma justificativa convincente. Queria que a gente estivesse compondo com Valter me alinhando com ele. Me ofereceram a vice-presidência estadual e presidência de Teresina para continuar. Então, agradeci o convite e comuniquei que não tenho clima para continuar”, reafirmou ele.
Na tarde de hoje, Tiago Vasconcelos se reunirá com seu grupo político para discutir o destino que será traçado a partir de agora. “Vou ver isso com calma. Teremos reunião às 14h de hoje para avaliar as opções e definir as estratégias daqui pra frente. Vejo o lado bom, é melhor que isso tenha acontecido agora do que lá perto da eleição, quando a gente não ia poder fazer mais muita coisa. Comuniquei os filiados a situação. Alguns deles estão dizendo que não vão ficar, os pré-candidatos da chapa que nós tínhamos montado a maioria deles, dos quase 15 que nós tínhamos para deputado estadual, acho que a maioria deve nos acompanhar em nossa decisão”, finalizou Vasconcelos.
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