O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) e relator dos processos do petrolão, Teori Zavascki, homologou o acordo de delação premiada de quase 400 páginas do senador e ex-líder do governo, Delcídio do Amaral.
A homologação de uma delação – acordo de colaboração com a Justiça - constitui a legalidade dos depoimentos junto às autoridades, sem qualquer tipo de coibição. Isso também caracteriza que o sigilo das declarações foram suspensas.
No depoimento do senador, ele afirma que a presidente Dilma Rousseff tentou intervir diretamente nas investigações da Operação Lava Jato. Ele também cita o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva confirmando o conhecimento dele no esquema de corrupção na Petrobras, entre outras acusações.
Além deles, Delcídio também cita o vice-presidente do Brasil Michel Temer, o presidente do Senado Renan Calheiros e o senador Aécio Neves. O senador foi preso no dia 25 de novembro do ano passado por ser gravado oferecendo fuga ao ex-diretor da Petrobras, Nestor Cerveró. Segundo o ex-líder do governo que foi liberado em fevereiro, o encontro teria sido marcado por Lula ara que Cerveró não aceitasse acordo de delação. Vale ressaltar que o Partido dos Trabalhadores (PT).
O documento legal dos depoimentos de Delcídio foi aceito na véspera da votação do Supremo, sobre o rito do impeachment da presidente Dilma Rousseff, previsto para essa quinta-feira (17). O processo foi aberto pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha no dia 03 de novembro de 2015. Vale ressaltar que o voto decisivo para a saída da petista será do Senado.
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