A sessão de julgamento do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff teve apenas um intervalo desde que teve início na manhã desta quinta-feira (25). O presidente do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowski é quem conduz a sessão, que deve se estender até a madrugada.
Na primeira hora da sessão, que iniciou às 9h34min, nenhuma testemunha de defesa ou acusação foram ouvidas. Apenas o presidente do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowski e alguns senadores se pronunciaram. O advogado da presidente, José Eduardo Cardozo e Janaína Paschoal, uma das autoras do processo, também falaram uma vez. Até o meio dia os senadores ainda discutiam por questões de ordem e os senadores contrários protocolaram pedidos de suspensão do processo, por motivos variados, porém todos foram negados.
- Foto: O GloboPresidente Dilma Rousseff
O procurador do Ministério Público junto ao TCU, Júlio Marcelo de Oliveira, não pôde depor como testemunha pos foi considerado suspeito, por ser militante a favor do impedimento e membro do Ministério Público. Ele foi ouvido apenas como informante. Às 18h, Lewandowski concedeu um intervalo de uma hora para a sessão, que foi retomada pouco depois das 19h.
De acordo com o Estadão, os senadores dos dois lados usaram o tempo de intervalo para tentar convencer os parlamentares a mudar de posição. Kátia Abreu (PMDB-TO), José Pimentel (PT-CE) e Paulo Rocha (PT-PA) são apontados como os mais atuantes nessa busca por apoio à presidente.
O procurador Júlio Marcelo continua no plenário para responder questionamento dos senadores. Na retomada da sessão nove senadores ainda não haviam feito perguntas ao procurador. A previsão é de que o auditor federal de Controle Externo do TCU, Antônio Carlos Costa D'Ávila Carvalho Junior, seja ouvido ainda nesta quinta-feira(25), como testemunha de acusação.
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