Os servidores da saúde de Teresina deflagraram na manhã desta sexta-feira (10) uma greve geral do setor por tempo indeterminado. A decisão veio após uma assembleia da categoria, que definiu a paralisação depois de a Prefeitura descontar dos trabalhadores da saúde municipal o adicional de insalubridade.
A categoria exige a devolução dos descontos retirados. De acordo com o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais (Sindserm), o órgão analisou os documentos dados pela Fundação Municipal de Saúde (FMS) como justificativa para a retirada do adicional de insalubridade.
Porém, a assessoria jurídica do Sindserm afirma que não encontrou conformidade legal que justificasse a retirada do direito dos servidores. A greve que inicia já na tarde dessa sexta-feira, abrange servidores das Unidades Básicas de Saúde (UBS), Centros de Assistência Psicossocial (CAPS), atendimentos de consultórios de rua, o Núcleo de Apoio ao Programa de Saúde da Família, Vigilância em Saúde, Vigilância Sanitária, Vigilância Ambiental e Zoonoses. Já a enfermagem está em estado de greve, até que seja realizada reunião com o Sindicato que os representam.
Fundação Municipal de Saúde
O presidente da FMS, Sílvio Mendes, afirmou que respeita o direito dos trabalhadores e, por este motivo, recebeu na última segunda-feira (06), os representantes das categorias da área da saúde e do Sindserm para discutir sobre a questão da insalubridade. A FMS, no entanto, foi surpreendida com a indicativo de greve por tempo indeterminado convocada pelo órgão. “Todas as reivindicações do sindicado foram atendidas durante o encontro na FMS”, afirmou Sílvio Mendes.
- Foto: Carlos Gaeth/GP1Presidente da FMS, Sílvio Mendes.
Os laudos de avaliação sobre a insalubridade foram entregues às categorias para análise e disponibilizado no site da Fundação de acordo com a reivindicação dos profissionais. O acordo fechado entre a presidência da FMS, Sindserm e categorias foi de que após análise dos laudos quem tiver direito legal a insalubridade será pago em folha suplementar.
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