O senador Marcelo Castro, presidente do MDB no Piauí, deve seguir o mesmo caminho do também senador Ciro Nogueira (dirigente nacional do Progressistas) e se licenciar do mandato para acompanhar de perto a condução do MDB nas eleições de 2020. A intenção do emedebista é crescer o partido para viabilizar seu nome na disputa pelo Governo do Estado em 2022, com o apoio do governador Wellington Dias (PT).
Com a licença de Marcelo o primeiro suplente, Zé Hamilton (PTB) assume a vaga. Zé Hamilton é ex-prefeito de Parnaíba.
- Foto: Lucas Dias/GP1Senador Marcelo Castro
Apesar da discrição de Castro, nos bastidores, sobretudo do PT, a ideia tem sido muito bem recebida, assim como o nome do senador emedebista para ser o escolhido de Wellington Dias para sucedê-lo no comando do Palácio de Karnak.
E essa boa aprovação é explicável, basta lembrar que Marcelo tem sido fiel às principais bandeiras petistas. O caso mais emblemático, ocorreu no impeachment de Dilma Rousseff (PT) quando Castro seguiu na contramão da própria sigla, votando contra a saída da ex-presidente do cargo. O processo acabou alçando o vice, à época, Michel Temer (MDB) ao cargo máximo do País.
Mesmo caminho
O senador Ciro Nogueira também anunciou que vai deixar o mandato no ano que vem, para organizar o Progressistas em todo o Estado. Ele já chegou a admitir a intenção de concorrer ao Palácio de Karnak em 2022.
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