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Salve Rainha: Procuradora se manifesta contra prisão de Moaci Júnior

O pedido de prisão foi feito pelo assistente de acusação Francisco das Chagas, pai dos irmãos mortos, tendo como fundamento o fato de que Moaci descumpre constantemente as medidas cautelares.

O Ministério Público do Estado do Piauí opinou pelo indeferimento do pedido de prisão preventiva feito contra Moaci Moura da Silva Júnior, acusado de provocar o acidente que matou os irmãos Bruno Queiroz e Francisco das Chagas Júnior, do Salve Rainha. A manifestação foi assinada pela procuradora de Justiça, Clotildes Costa Carvalho, no último dia 10 de outubro.

O pedido de prisão foi feito pelo assistente de acusação Francisco das Chagas de Araújo Costa, pai dos irmãos mortos, tendo como fundamento o fato de que Moaci descumpre constantemente as medidas cautelares impostas pelo judiciário.


  • Foto: DivulgaçãoMoaci Moura é acusado de matar irmãos do coletivo Salve RainhaMoaci Moura é acusado de matar irmãos do coletivo Salve Rainha

Francisco apresentou provas para comprovar o descumprimento das medidas por parte de Moaci como: “print do stories do instagram de um amigo do acusado, do dia 14 de abril de 2018, no qual constava a seguinte legenda: “meu amigo vei vai fazer falta no Piauí”, despedindo-se do pronunciado, provando que este ausentou-se da Comarca de Teresina, inclusive do estado do Piauí, sem a devida autorização judicial”.

“Outro descumprimento foi que o pronunciado frequentou bares e similares e ingeriu bebida alcoólica, assim como dirigiu veículos automotores mesmo estando terminantemente proibido, ou seja, descumpriu três das medidas cautelares impostas, conforme print da rede social mencionada e declaração de testemunha a qual presenciou o fato”, diz trecho do pedido.

Defesa

Em relação à imagem, Moaci alegou que a mesma não permite concluir nada, tendo em vista que é datada de 14 de abril de 2018, tendo comparecido em juízo conforme ordenado, periodicamente, inclusive juntando declaração atestado que ele comparece em todas as datas agendadas para atendimento psicossocial desde o dia 27/06/2016, tendo o último ocorrido em 21/06/2018.

  • Foto: Divulgação/Lucas Dias/GP1Os irmãos Bruno Queiroz e Francisco das Chagas Júnior morrem após o acidente e Jader Damasceno, que sobreviveuOs irmãos Bruno Queiroz e Francisco das Chagas Júnior morrem após o acidente e Jader Damasceno, que sobreviveu

Manifestação

Na manifestação, a procuradora destacou que ao analisar todas as informações expostas verificou uma fragilidade nas mesmas, “de modo que os documentos apresentados não são realmente idôneos a provarem o que foi atestado pelo assistente de acusação”.

Para a procuradora, não há como ter certeza de que nata mencionada houve um real descumprimento das medidas cautelares impostas a Moaci.

“Ademais, a suposta despedida que foi publicada na internet por um amigo do pronunciado, datada de 14 de abril de 2018, não clarifica se realmente houve uma intenção de fuga, ou de afastamento da comarca sem autorização judicial”, destacou Clotildes.

Por fim, entendeu estarem ausentes os motivos suficientes para determinar a prisão preventiva de Moaci.

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