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Teresina - Piauí

Saiba quais locais contribuem com a prevenção do suicídio em Teresina

Em Teresina, a FMS mantém 7 CAPS que contam com equipe multiprofissional e acolhem pessoas com transtornos mentais graves e persistentes.

A Fundação Municipal de Saúde (FMS) divulga locais que contribuem com a prevenção do suicídio para que pessoas com ideações suicidas e seus familiares saibam onde buscar tratamento em Teresina. A informação está sendo reforçada nesta terça-feira (22), em alusão à Campanha Setembro Amarelo, que visa conscientizar a população sobre a importância da prevenção ao suicídio, por meio de diálogos e discussões sobre o tema.

Em Teresina, a FMS mantém 7 CAPS que contam com equipe multiprofissional e acolhem pessoas com transtornos mentais graves e persistentes. Já em casos de transtornos leves, as pessoas podem buscar atendimento em Unidades Básicas de Saúde. Há ainda o PROVIDA, ambulatório especializado que possui psicólogos e psiquiatras para acompanhamento de pessoas com comportamento suicida ou com histórico de tentativa de suicídio.


Durante a pandemia da Covid-19, a FMS também lançou o programa Alô Saúde, que oferta atendimento psicológico aos teresinenses por telefone. Para ter acesso ao serviço, basta ligar para 0800 291 9984, de segunda a sexta, das 08h às 20h. “O atendimento é sigiloso. Se necessário, os psicólogos indicam a periodicidade da teleconsulta ou fazem encaminhamentos para a rede de saúde mental”, explica a gerente de saúde mental da FMS, Isabel Karine.

Já em caso de urgência psiquiátrica, como surto psicótico ou tentativa de suicídio, a população pode acionar o SAMU, por meio do 192, ou ir por meios próprios para o Hospital Areolino de Abreu, local com psiquiatras 24horas e que é referência para urgência psiquiátrica, se o usuário não tiver comprometimento clínico. Se tiver comprometimento clinico, tipo algum corte, deve se dirigir primeiramente para hospitais de bairro.

A Organização Mundial de Saúde informa que 90% dos casos de suicídio estão relacionados a transtornos mentais. “O tratamento adequado e medidas de prevenção são fundamentais para a redução desses casos. Além da assistência em saúde, a ampla informação sobre o tema permite que população contribua com a diminuição dos fatores de risco e com o aumento dos fatores de proteção”, ressalta a psicóloga e coordenadora do CAPS Norte, Érica Machado.

“Não falar sobre suicídio é tão nocivo quanto falar de forma inadequada. Não podemos, por exemplo, divulgar casos individualizados para não impulsionar outras pessoas com transtornos psíquicos a terem a mesma conduta. Mas podemos falar sobre a importância da saúde mental, que as doenças mentais têm tratamento, além de informar amplamente locais que fornecem ajuda”, finaliza Érica.

Organizações filantrópicas

Há ainda organizações filantrópicas que contribuem com a prevenção do suicídio em Teresina. O Centro de Valorização da Vida (CVV), que disponibiliza 188 para conversa amiga; o Centro Débora Mesquita (CDM), que faz palestra sobre doenças mentais e suicídio, fornece atendimento psicológico e tem grupo destinado às pessoas que perderam um ente querido por suicídio e o GRACE, que tem telefone para conversa amiga e também faz visita domiciliar.

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