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Política

Renúncia de Eduardo Cunha é defendida por 45% dos deputados

A pesquisa é do Instituto Datafolha.

O possível envolvimento do presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB), nos escândalo de corrupção instaurados na Petrobras, abalou a imagem do peemedebista na Casa. Uma mostra disso foi uma pesquisa feita pelo Instituto Datafolha realizada com 324 dos 523 deputados. Cerca de 45% deles defendem a renúncia de Cunha.

De acordo com a Veja, a pesquisa que foi feita entre os dias 19 e 28 de outubro, apontou que 25% dos entrevistados acham que Eduardo Cunha deve permanecer no cargo, e 30% decidiram não se posiciona sobre a questão. Sobre a cassação do deputado, 35% dos parlamentares votariam a favor. Já 13% votariam contra.

Imagem: Valter Campanato/Agência BrasilEduardo Cunha(Imagem:Valter Campanato/Agência Brasil)Eduardo Cunha

Segundo Mauro Paulino, diretor do Instituto Datafolha, a pesquisa feita não possuiu o mesmo grau de confiabilidade por causa a alta taxa de deputados que se recusaram a participar ou não foram encontrados - 37%. Deputados também não quiseram responder para se comprometer.

Nova Investigação

O Supremo Tribunal Federal (STF) por meio do ministro Teori Zavascki, autorizou a abertura de mais um inquérito contra o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha do PMDB. O pedido autorizado na última quinta-feira (15) foi feito pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot.

O peemedebista vai ser investigado por possuir e manter contas bancaria secretas na Suíça. Segundo investigações, o dinheiro seria desviado da Petrobras.

Além desse novo inquérito, Cunha deve ser investigado pelo Ministério Público por sonegação fiscal e evasão de divisas. O parlamentar não declarou a existência das contas à Receita Federal e a Justiça Federal.

Família

As contas de Eduardo Cunha e da mulher, a jornalista Cláudia Cruz receberam juntas mais de R$ 22 milhões nos últimos anos nas contas da Suíça. Cunha e sua mulher têm quatro contas no Julius Baer, na Suíça, em nome de off-shores sediadas em paraísos fiscais.

Dos R$ 22 milhões, cerca de R$ 5 milhões foram pagos pelo lobista João Augusto Henrique, acusado de participar do esquema de corrupção da Petrobras.

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