O GP1 conversou, na manhã desta quarta-feira (19), com o suplente de vereador Renato Berger. Ele fez um desabafo ao falar de Firmino Filho (PSDB) e disse que o prefeito de Teresina o desprestigiou na época em que precisou deixar a Secretaria de Esportes (Semel) para acomodar o Progressistas.
Apesar de afirmar que não guarda mágoas de Firmino, Renato revelou que "nunca mais viu" ou teve qualquer tipo de contato com o prefeito. Berger acredita que não deve ser mais necessário para o chefe do Palácio da Cidade.
- Foto: Lucas Dias/GP1Renato Berger
"Não tenho nada contra o prefeito, mas, me senti preterido. Acredito que eu não seja mais necessário. Nunca mais vi o Firmino e nem ele me procurou mais. Não tenho como não me sentir descartado, desprestigiado. Me senti preterido", desabafou o suplente.
O ex-secretario da Semel admitiu diálogo com partidos que fazem oposição a Prefeitura de Teresina. "Eu tenho conversando com vários partidos, independe de ser da base ou da oposição. Estamos abertos ao diálogo com todos", completou Berger.
Renato também não escondeu o descontentamento com seu atual partido, o Podemos que, segundo ele, não tem feito esforços para mantê-lo em seus quadros.
"Não vejo articulação no Podemos para formar uma chapa de vereadores, para propiciar um trabalho nosso. Não tenho percebido um esforço do Podemos para que eu permaneça. Ou seja, tenho sido desprestigiado por eles e agora vou focar na minha eleição. Já conversei com PSD, MDB, DEM", disse Renato, que esteve com presidente da Câmara Municipal de Teresina, o vereador Jeová Alencar nesta terça-feira (18). O assunto foi a ida de Renato para a sigla emedebista.
O impasse
Renato também falou sobre o imbróglio que motivou o estremecimento da relação com o prefeito e afirmou que o Firmino não cumpriu o acordo feito entre eles.
"O trato era que os dois primeiros suplentes de cada partido ou iriam para secretaria ou seriam chamados para Câmara. Eu fui pra Semel, mas, ele me chamou e disse que precisava acomodar o PP e eu disse a ele que entendia, mas, o deputado Júlio Arcoverde (PP) voltou pra Assembleia e o correto era eu voltar pra lá ou ir para outro lugar como acordado, o que não aconteceu. Então me senti preterido sim. Ajudei a eleger a esposa do prefeito e sempre o apoiei", disparou Berger.
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