Nesta sexta-feira (6), a senadora Regina Sousa (PT) acusou o deputado federal Heráclito Fortes (PSB) de tentar salvar o mandato do presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e “livrá-lo de uma possível cadeia”.
A petista garante que na determinação que suspendeu o mandato de Cunha, o Procurador-Geral da República, Rodrigo Janot, afirmou que o peemedebista montou uma “rede de obstrução” à Justiça e teve colaboração do deputado piauiense.
Regina Sousa acusa Heráclito de apresentar o projeto de lei 2.755/2015 para “impedir que um colaborador corrija ou acrescente informações em depoimentos já prestados”. Essa medida iria impedir que Júlio Camargo, delator da Operação Lava Jato, voltasse atrás em sua delação e incriminasse o então presidente da Câmara como beneficiário de propinas decorrentes de contratos da Petrobras.
“Dois dias após a apresentação do projeto encomendado a Heráclito, Eduardo Cunha, na condição de Presidente da Câmara, determinou que a proposta tramitasse apenas pelas comissões de Segurança Pública e de Constituição e Justiça, ambas totalmente dominadas por parlamentares fiéis a ele”, declarou a senadora.
Regina também criticou Heráclito por ter chamado de “golpe democrático” o processo que poderá causar o impeachment da presidente Dilma Rousseff. “Heráclito Fortes aceitou apresentar este projeto apenas para salvar o mandato e os privilégios do delinquente Eduardo Cunha, o mesmo que, por vingança, arquitetou e comandou o golpe contra Dilma Rousseff”, criticou Regina.
A petista garante que na determinação que suspendeu o mandato de Cunha, o Procurador-Geral da República, Rodrigo Janot, afirmou que o peemedebista montou uma “rede de obstrução” à Justiça e teve colaboração do deputado piauiense.
Imagem: Lucas Dias/GP1Senadora Regina Sousa
Regina Sousa acusa Heráclito de apresentar o projeto de lei 2.755/2015 para “impedir que um colaborador corrija ou acrescente informações em depoimentos já prestados”. Essa medida iria impedir que Júlio Camargo, delator da Operação Lava Jato, voltasse atrás em sua delação e incriminasse o então presidente da Câmara como beneficiário de propinas decorrentes de contratos da Petrobras.
“Dois dias após a apresentação do projeto encomendado a Heráclito, Eduardo Cunha, na condição de Presidente da Câmara, determinou que a proposta tramitasse apenas pelas comissões de Segurança Pública e de Constituição e Justiça, ambas totalmente dominadas por parlamentares fiéis a ele”, declarou a senadora.
Imagem: Rayane Trajano/GP1Heráclito Fortes
Regina também criticou Heráclito por ter chamado de “golpe democrático” o processo que poderá causar o impeachment da presidente Dilma Rousseff. “Heráclito Fortes aceitou apresentar este projeto apenas para salvar o mandato e os privilégios do delinquente Eduardo Cunha, o mesmo que, por vingança, arquitetou e comandou o golpe contra Dilma Rousseff”, criticou Regina.
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