Imagem: Brunno Suênio/GP1 Procurador Regional Eleitoral, Keslton Lages
A Procuradoria Regional Eleitoral no Piauí, através da Comissão de Propaganda e outros Ilícitos Eleitorais, vai investigar a denúncia de suposto abuso econômico e político por parte do senador e candidato ao governo Wellington Dias após matéria intitulada “Wellington Dias utiliza servidores e verba do Senado na campanha eleitoral”, publicada no GP1 nesta quarta-feira (30).De acordo com o procurador eleitoral Kelston Lages, a denúncia será apurada pela Comissão de Propaganda e outros Ilícitos Eleitorais, através de um dos procuradores auxiliares, que deve analisar as práticas de conduta vedada ou eventual abuso de poder político.
Imagem: GP1Wellington Dias
“Em tese, esses fatos podem vir a configurar isso, mas para verificar a procedência ou não, o procurador a quem for distribuído esse procedimento vai fazer diversas diligências que ele entender necessárias para esclarecer esses fatos”, explicou o procurador.Em sendo comprovado os fatos apurados, o Procurador Eleitoral, Kelston Lages, deve abrir uma ação judicial contra o candidato Wellington Dias. “Uma vez investigados esses fatos, isso pode ensejar uma ação de investigação judicial por abuso de poder político ou econômico, que é da minha competência”, finalizou o procurador Kelston Lages.
Entenda o caso
O senador e candidato ao governo, Wellington Dias, (PT) realizou várias viagens ao sul do Estado, acompanhado de seus assessores, servidores do Senado, durante o período da pré-campanha, no mês de junho. De acordo com o regimento do Senado, é vedada a utilização de servidores dos gabinetes dos parlamentares como cabos eleitorais, situação que vem acontecendo com frequência durante visitas do candidato petista a cidades do interior.
Em pesquisa ao sítio do Senado Federal, o GP1 encontrou vários extratos de pagamentos de hospedagem e combustível a servidores com a verba indenizatória no mês de junho. Durante as viagens, o assessor do Senado, Álvaro Carneiro, acompanhou o candidato Wellington Dias, utilizando a cota mensal disponibilizada para que o parlamentar custeasse as atividades relacionadas ao seu mandato.
O GP1 ouviu um especialista em Direito Eleitoral que afirmou que a utilização de servidores, pagamento de combustível e hospedagem para fins políticos configuram desvio de conduta já que não se enquadram nas atividades do mandato.
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