Mediante as retaliações e ataques sofridos pela caravana do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, os pré-candidatos à Presidência da República comentaram o acontecido. Dois ônibus foram atingidos por três tiros na última terça-feira (27) no Paraná. Na ocasião, Lula não estava nos veículos e ninguém ficou ferido.
Confira o que disseram os pré-candidatos:
Ciro Gomes (PDT)
“O ataque criminoso à caravana do ex-presidente Lula é absurdo e deve ser investigado com rigor. E repito a pergunta: quem matou Marielle?”, questionou o ex-governador do Ceará em seu perfil do Twitter.
- Foto: Lucas Dias/GP1Ciro Gomes
Cristovam Buarque (PPS)
O senador disse estar preocupado com o comportamento dos manifestantes que tentavam barrar a chegada do ex-presidente Lula ao Paraná. “Democracia é feita por urnas, jamais por armas. Manifesto solidariedade e preocupação. Solidário com o líder e os companheiros que fazem política e são vítimas de ataque. E preocupação porque esse comportamento leva a mais violência que pode inviabilizar o processo eleitoral”, afirmou durante discurso no Senado.
Geraldo Alckmin (PSDB)
"Toda forma de violência tem que ser condenada. É papel das autoridades apurar e punir os tiros contra a caravana do PT. E é papel de homens públicos pregar a paz e a união entre os brasileiros. O país está cansado de divisão e da convocação ao conflito", afirmou o presidenciável no Twitter.
- Foto: Caio Rocha/Fotoarena/Estadão ConteúdoGeraldo Alckmin
Guilherme Boulos (PSOL)
O candidato à Presidência pelo PSOL, Guilherme Boulos, disse que o acontecido foi “gravíssimo”. "Gravíssimo! Ônibus da caravana de Lula foi atingido agora por um tiro! Os fascistas ultrapassaram qualquer liimite. Toda solidariedade a Lula contra as agressões. É um momento de unidade democrática e de resistência ativa. Com faciscmo não se brinca”, publicou no Twitter.
Jair Bolsonaro (PSL)
O deputado acusou o MST de atacar os ônibus da caravana de Lula. “Tão ou mais grave que a corrupção institucionalizada pelo PT é a questão ideológica. Vitimizam-se e culpam terceiros pelos seus crimes. Brasil acima de tudo! Deus acima de todos!”, escreveu no Twitter.
Segundo a Folha de S. Paulo, durante discurso na última terça (27), o presidenciável disse que “Lula quis transformar o Brasil num galinheiro. Agora está colhendo os ovos”, afirmou.
- Foto: Rafael Arbex/Estadão ConteúdoEx-presidente Lula
Lula (PT)
“Se pensam que com pedras e tiros vão abalar minha disposição de lutar estão errados. No dia em que minha garganta não puder mais gritar, eu gritarei pela garganta de vocês #LulaPeloParaná #LulaPeloSul”, publicou o ex-presidente no Twitter.
Manuela D’Ávila (PC do B)
A deputada disse que seu partido “repudia os atos de violência” e que o ocorrido foi uma “emboscada”. A pré-candidata disse que “forças políticas de caráter fascista querem calar e até eliminar fisicamente quem pensa diferente” e caso não sejam paradas “tentarão criar um clima de violência e polarização no processo eleitoral”.
Marina Silva (Rede)
"Repudio veementemente as ameaças que vem sofrendo o ministro do STF, Edson Fachin, e sua família, e os tiros disparados contra a caravana do ex-presidente Lula. O uso da violência com motivações políticas é uma afronta ao regime democrático", afirmou a ex-ministra no Twitter.
- Foto: Charles Sholl/Estadão ConteúdoMarina Silva
Rodrigo Maia (DEM)
Apesar de fazer parte da oposição ao ex-presidente, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, disse que estão tentando “inviabilizar a mobilização do ex-presidente”. "É gravíssimo o que aconteceu ao ex-presidente Lula, não apenas o ataque a tiros contra o ônibus, que foi o ponto final de alguns dias de absurdos, uma tentativa de inviabilizar a mobilização do ex-presidente", afirmou no Twitter.
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